Atualmente existem diversos métodos contraceptivos como o DIU, preservativos, pílulas anticoncepcionais, implantes hormonais e outros, que devem ser utilizados tanto para prevenir uma gestação indesejada como de doenças sexualmente transmissíveis – no caso dos preservativos. Por outro lado, quando algum incidente ocorre durante a relação e há o risco de uma gestação, a pílula do dia seguinte entra em ação como contraceptivo de emergência.
Ela funciona de forma similar à maioria dos contraceptivos hormonais: torna o muco cervical mais espesso (dificultando a migração dos espermatozóides), inibe ou retarda a ovulação (impedindo a fecundação) e atua na mobilidade da trompa (dificultando a caminhada do óvulo até seu lugar ideal onde encontraria os espermatozóides), explica Rafael Alves, ginecologista e tutor da Fits.
Por ser um contraceptivo de emergência, não deve ser utilizada de maneira programada ou frequente. “Ela é uma ‘bomba hormonal’, equivalente a uma cartela inteira de contraceptivo oral isolado de progesterona”, diz Rafael. Além dos riscos para o organismo como alterações no ciclo menstrual, podendo acarretar em sangramentos mais intensos e até hemorragias vaginais, o uso excessivo das pílulas do dia seguinte pode comprometer a sua eficácia, ou seja, quanto mais se usa, maiores as chances dela não funcionar e a gestação acontecer.
Os principais efeitos colaterais após a sua ingestão são náuseas, vômitos, fadiga, dor de cabeça, tontura, além de dor nas mamas e alterações no ciclo menstrual. Quando utilizada de maneira correta, a pílula é segura, mas Rafael alerta que ela não deve ser utilizada mais de uma vez por ano.