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Quais os melhores métodos contraceptivos?

Existem várias formas de se proteger de doenças e da gravidez

às 11h07
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Os métodos contraceptivos são essenciais para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. Atualmente, existem várias formas de proteção que são seguras, eficazes e recomendadas pelos médicos ginecologistas.

Eles são divididos entre hormonais e não-hormonais. A pílula é um exemplo do primeiro. Ela é um dos mais usados atualmente e combina dois hormônios, o estrogênio e a progestina, sendo usado unicamente para evitar a gravidez, ou seja, não impede doenças sexualmente transmissíveis. Seu índice de falha é de 0,1%.

Outro exemplo de contraceptivo hormonal é a injeção anticoncepcional, que pode ser administrada de forma mensal ou trimestral. Ela carrega uma dose do hormônio progestina, servindo para evitar apenas a gravidez. Pode ser aplicada apenas por um profissional de saúde, com índice de falha de 0,1%. 

O Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU), é um DIU hormonal, que libera progesterona dentro do útero evitando a gravidez. Sua taxa de falha é de 0,1%.

Um exemplo de método hormonal bastante utilizado é o Implanon, um implante subcutâneo que libera progesterona no organismo, também evitando a gravidez, com falha de 0,1%. “Ele é o mais efetivo que temos hoje, um chip que fica na parte interna do braço. Em termos de contracepção, é o que tem menos falhas atualmente”, explicou Rafaella Torreão, médica ginecologista e professora da Fits-PE.

Dois métodos hormonais que são colocados pela própria mulher são o anel vaginal e o adesivo; o primeiro é de plástico, que contém etonogestrel e etinilestradiol. Ele deve ser inserido uma vez por mês na vagina. Já o segundo libera estrogênio e progesterona, e é aplicado na pele a cada semana. Ambos têm índice de falha de 0,1%. 

Já entre os não-hormonais, o mais famoso é o DIU de cobre e de prata. Ele não utiliza hormônio, previne a gravidez e pode ficar no organismo por até cinco anos, com falha de 0,1%. 

Outras opções são a camisinha feminina e a masculina. Além de prevenir a gravidez, elas também protegem contra doenças sexualmente transmissíveis. Ambas possuem índice de falha de 8% a 20%, é por isso que muitos a utilizam de forma combinada com outro método. 

Existem também os pouco eficazes, como a tabelinha, em que a  mulher marca os dias do seu período fértil e evita a relação sexual ou toma outros cuidados, e o coito interrompido, quando o homem retira o pênis da vagina antes da ejaculação. Ambos têm alta taxa de falha, de 15% a 20%, e não são indicados pelos médicos. 

“Esses são os métodos comportamentais, que são menos efetivos, onde a paciente não usa nenhum tipo de medicação para evitar a gravidez. Outro exemplo é o método de ovulação billings, em que a mulher vê o muco da vagina e aí pela característica, sabe se está ovulando ou não. Eles têm o maior índice de falha”, salientou a médica ginecologista. 

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