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Por que não consumir ultraprocessados?

Evitá-los é crucial para manter uma dieta saudável e promover o bem-estar geral

às 15h02
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Os ultraprocessados têm se tornado uma parte significativa da alimentação diária de muitas pessoas. Porém, a crescente preocupação com os efeitos negativos desses alimentos sobre a saúde tem levado especialistas e organizações de saúde a alertarem sobre os perigos do seu consumo excessivo. 

Evitá-los é crucial para manter uma dieta saudável e promover o bem-estar geral. “Eles não trazem o benefício que a alimentação precisa. Os ultraprocessados são aqueles alimentos que tem tudo menos o que a gente precisa. Tem excesso de gordura saturada, de açúcares, de corantes, aditivos. Então, por esse motivo, não devem ser consumidos”, explica Hortência Andrade, nutricionista e professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE).

De acordo com a profissional, o consumo regular desses tipos de alimentos traz diversos riscos à saúde. “Estão associados com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, que são as diabetes tipo 2, hipertensão, obesidade e alguns tipos de câncer também”, ressalta. Além dos impactos negativos sobre a saúde humana, os ultraprocessados também têm um impacto significativo sobre o meio ambiente. A produção em larga escala desses alimentos muitas vezes envolve o uso intensivo de recursos naturais, como água e terra, além de contribuir para a poluição do ar e da água. 

Diante disso, optar por práticas saudáveis é essencial. “Uma forma de tentar diminuir é conseguir inserir as comidas naturais na nossa vida. Então, consumir mais raízes, carnes, oleaginosas, comidas que são naturais e que de fato trazem benefícios para a nossa saúde. É realmente tentar mudar o estilo de vida. É (mudança de) cabeça, é a gente tentar procurar uma ajuda. Com orientação profissional, é possível você fazer as escolhas mais certas, mais corretas, que realmente tragam mais benefícios”, diz Hortência. 

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