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Pix: saiba como prevenir golpes

Pesquisa mostra que quase metade dos brasileiros ainda não configurou limite para pix

às 17h22
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O Pix, meio de pagamento eletrônico e instantâneo lançado em 2020, chegou para revolucionar as transações financeiras, ajudando pessoas físicas e jurídicas. Porém, junto com a tecnologia, diversos golpes começaram a ser aplicados, o que preocupa usuários e seus respectivos bancos. É preciso atenção na hora de prevenir golpes. Pesquisa feita pelo C6 Bank, realizada em parceria com a Ipec, mostrou que 47% dos brasileiros ainda não configuraram os limites de transferência para o Pix – sendo que 70% dos usuários sabem que o ajuste é possível. Os dados foram coletados no período de 20 a 27 de maio, com 2.000 pessoas das classes A, B e C com acesso à internet.

Ainda foi levantado que 36% dos brasileiros já definiram novos valores para as transferências com Pix e 6% deles fizeram o ajuste para apenas um dos bancos que utilizam. Em relação a fraudes, 30% dos entrevistados afirmaram que outras pessoas já tentaram realizar compras em seu nome. O limite foi colocado pelo Banco Central no final de 2021 para melhorar a segurança em meio ao aumento de crimes na plataforma.  Já aconteceram diversas ocorrências relacionadas a golpes e fraudes, como sequestros-relâmpagos em que as vítimas são obrigadas a fazer a transferência pelo sistema e o crescimento de roubos e furtos de celulares.

Segurança – Edgard Leonardo, economista e professor da Unit-PE, explica que, para se ter maior segurança, os bancos devem monitorar melhor as transferências para contas-laranja, ou seja, pessoas que emprestam dados ou têm essas informações roubadas e, a partir daí, os usuários fazem uso delas para realizar movimentações financeiras. “Isso afeta a percepção de qualidade de todo o sistema. E, por outro lado, o cidadão muitas vezes escreve senhas no cartão e na capinha de celular, e, quando ocorre a ação de um meliante, os dados ficam automaticamente desprotegidos”, afirmou Edgard. 

Como fazer – Para aplicar a configuração, é fácil e simples: “Basta que o usuário abra o aplicativo de celular, sempre por meio de seu próprio aplicativo de banco, acesse o Pix e vai em limite. Isso diferencia de aplicativo para aplicativo ou banco, mas o que importa é configurar esse limite”, explicou o professor. 

A dica é que o limite seja feito baseado em turnos do dia, ou, dependendo do uso do sistema por cada indivíduo. “É importante configurar um limite para o dia e para o intervalo da noite, em que provavelmente a pessoa não precisa fazer tanta transferência”, salientou o economista. 

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