Em qualquer trabalho acadêmico, seja na graduação ou na pós-graduação, é necessário realizar uma delimitação do tema, a partir da qual se escolhe um professor orientador e, até mesmo, a metodologia. Mas todos esses passos têm origem em um ponto em comum: a linha de pesquisa. Seja um artigo, um TCC (trabalho de conclusão de curso) ou uma dissertação de mestrado, o projeto precisa estar alinhado a um eixo temático.
A linha de pesquisa consiste em um agrupamento de temas correlatos dentro de uma mesma área do conhecimento. O Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — prevê a divisão para as pesquisas científicas realizadas na instituição em dois grupos temáticos: Inclusão, Saúde e Cidadania; e Empreendedorismo e Tecnologia.
Esses dois campos de estudos, por sua vez, são divididos em linhas de pesquisa. O primeiro contém os temas Inclusão Digital; Política de Acessibilidade e Mobilidade; Política de Direitos Humanos e Relações Étnico-Raciais; Saúde, Humanização e Bem-Estar. Já o segundo, contém o eixo Produção de Protótipos, Cadastro de Patentes e Qualificação empreendedora. Ou seja, dentro da Unit-PE, as pesquisas devem estar contidas em algum desses temas.
Ter conhecimento sobre as linhas de pesquisa é fundamental para realizar a delimitação temática do trabalho acadêmico. A partir daí, o aluno deve identificar qual das linhas mais se aproxima dos seus assuntos de interesse. Em seguida, é preciso fazer um recorte temático e desenvolver o projeto de pesquisa baseado nele. “Cada pesquisa precisa ter um professor orientador responsável. O aluno precisa entrar em contato com esse professor para discutir sua participação e obter orientações adicionais sobre o projeto”, explica Mário Gouveia, coordenador de Pesquisa e Extensão da Unit-PE.
É aconselhável também que o docente orientador também tenha trabalhos na mesma linha de pesquisa.