Com o avanço da tecnologia e a onipresença dos smartphones na sociedade moderna, a nomofobia emergiu como um fenômeno psicológico relevante, impactando a vida cotidiana das pessoas. Apesar de não ser reconhecido pela comunidade médica, o termo vem sendo utilizado e estudado desde 2008.
Derivada da expressão “no mobile phobia” (fobia do não uso do celular), a Nomofobia refere-se ao medo ou ansiedade intensa associada à ideia de ficar sem o telefone móvel ou de perder o acesso a redes sociais e comunicação online. Essa condição está intrinsecamente ligada à dependência digital, refletindo a necessidade constante de estar conectado e atualizado.
A constante disponibilidade de informações, comunicação instantânea e o uso extensivo de redes sociais, o que inclui também a pressão social para estar online, a sensação de isolamento quando desconectado e a percepção de que o smartphone é uma extensão essencial da identidade pessoal, contribuem para a ansiedade associada à separação do dispositivo móvel. A síndrome pode manifestar-se por meio de sintomas como nervosismo, agitação, desconforto e até mesmo sintomas físicos, como palpitações, afetando diversas áreas da vida, como relacionamentos interpessoais, desempenho acadêmico e produtividade no trabalho.
A prevenção e o tratamento da nomofobia envolvem estratégias que visam equilibrar o uso do celular e promover períodos de desconexão consciente. A conscientização sobre os padrões de uso saudáveis, a promoção de atividades offline e a busca de apoio psicológico são abordagens comuns para lidar com esse fenômeno, para alcançar um equilíbrio mais harmonioso entre a vida online e offline, promovendo bem-estar e qualidade de vida.