A economia brasileira é considerada uma das maiores do mundo, em 2020 foi classificada como a 12ª maior, por isso, qualquer alteração significativa nela, chama atenção e deixa os economistas em estado de alerta. Desde agosto, um termo que vem sendo bastante usado é deflação, mas afinal, o que é isso?
A deflação nada mais é do que o inverso da inflação. É uma diminuição generalizada dos níveis de preços dos produtos, bens e serviços, explica Paulo Alencar, economista e tutor da Unit-PE. Ao contrário do que se imagina, a economia não é prejudicada pela deflação porque o que acontece é um reequilíbrio e um consumo generalizado, dessa forma, os preços se estabilizam e a inflação acumulada do país diminui.
Ainda de acordo com o economista, um dos grandes fatores que influenciou na queda generalizada dos preços foi a queda do preço médio da gasolina e do diesel. “A diminuição no preço dos combustíveis causa um efeito muito positivo na economia e faz com que seja o grande motor da deflação”, pontua. Além disso, é importante ressaltar que os níveis de desemprego não aumentam, justamente porque ocorre um equilíbrio, também, nessa área. “As empresas começam a perceber que o volume de produtos vendidos está mais ou menos estável, então não precisam mais contratar ou demitir”, diz Paulo.