Ao longo da história da humanidade, diversos avanços foram conquistados dentro das mais diversas áreas: ciência, tecnologia, saúde e outras. Nesse cenário, por muito tempo, foi difícil ver nomes de mulheres, seja pela falta de incentivo e presença delas nas áreas consideradas masculinas, ou mesmo pela pouca disseminação de informações.
Mais do que nunca é necessário reforçar a importância das mulheres dentro da ciência e valorizar suas pesquisas e feitos. Você sabia que o Prêmio Nobel já foi ganho 61 vezes por mulheres? Apesar da disparidade com os homens, que receberam mais de 800, o número representa a força que elas possuem, mesmo num sistema ainda com uma presença forte do patriarcado.
Marie Curie, por exemplo, ganhou o Prêmio Nobel duas vezes, um de química (1911) e o outro de física (1903), participando de estudos da radioatividade e da descoberta de novos elementos: o rádio e o polônio. Já Françoise Barré-Sinoussi, ganhou o Nobel de medicina em 2008 após descobrir o vírus do HIV, justamente na época em que vários casos estavam surgindo. Um outro exemplo, recente e brasileiro, é o da biomédica Jaqueline Goes de Jesus, responsável por coordenar a equipe que sequenciou o genoma do vírus SARS-CoV-2, 48h após o primeiro caso de Covid-19 ser confirmado no país.