De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite, no Brasil, é considerada uma doença endêmica, ou seja, por mais que existam casos ao longo de todo o ano e surtos e epidemias pontuais, ela afeta principalmente em determinadas épocas. Por exemplo, a meningite viral ocorre mais frequentemente na primavera e no verão, enquanto a bacteriana surge mais no outono e no inverno.
A doença é grave e se dá por conta de uma inflamação nas meninges – responsáveis pelo revestimento do encéfalo e da medula espinhal – e pode ser causada por vírus, bactérias ou até mesmo fungos e parasitas. Um dos sintomas mais característicos da meningite é a rigidez no pescoço, impossibilitando o paciente de encostar o queixo no peito, que pode vir acompanhado por fortes dores de cabeça, febre alta, manchas vermelhas no corpo e convulsões. O diagnóstico precoce é essencial pois a doença pode causar sequelas graves, como perda de audição, epilepsia ou incontinência urinária, e levar à morte, além disso, pode ser transmitida por gotículas de saliva, no caso da bacteriana.
O tratamento é feito de acordo com o tipo de meningite e, geralmente, é iniciado em ambiente hospitalar. A depender do caso, pode variar entre antibióticos, antivirais ou antimicrobianos, além de analgésicos e anti-inflamatórios.
A vacinação é a maior aliada contra a meningite. Atualmente, as vacinas disponibilizadas, ainda na infância, pelo Programa Nacional de Imunização que protegem contra as variações da doença (e de outras) são a BCG, Pentavalente, Pneumocócica 10-valente (Conjugada), Pneumocócica 23-valente (Polissacarídica), Pneumocócica 13-valente (Conjugada), Meningocócica C (Conjugada) e Meningocócica ACWY (Conjugada).