Maximiano Campos foi um poeta, escritor, jornalista e cronista nascido no Recife – Pernambuco, em 1941 e falecido em 1998. Ele participou da geração 65, um grupo literário formado originalmente em Jaboatão dos Guararapes, em 1964. Todos os participantes contribuíram para a literatura contemporânea em Pernambuco.
Maximiano se formou em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), foi cronista do jornal Diario de Pernambuco, um dos mais tradicionais do Estado, e ainda se consagrou superintendente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco. Também foi secretário de Turismo, Cultura e Esportes de Pernambuco entre 1987 e 1988.
Esteve ativamente envolvido com a política pernambucana, não só ele, mas também sua família. Era casado com Ana Arraes, ex-deputada federal de Pernambuco e ex-ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), e pai de Eduardo Campos, ex-governador pelo Estado e candidato à presidência em 2014, e Antônio Campos, advogado, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras.
Ele tinha uma paixão pela escrita e poesia. Publicou 17 livros, sendo alguns deles póstumos. Sua obra mais conhecida é o romance Sem Lei nem Rei (1968), que aborda a briga entre coronéis do sertão e da zona da mata de Pernambuco. Também escreveu As Emboscadas da Sorte (1971), As Sentenças do Tempo (1973), A Memória Revoltada (1982), As Feras Mortas (1995), O Lavrador do Tempo (1998) e outros.