Já imaginou se, de repente, seu LinkedIn saísse do ar? Seria um deus-nos-acuda para saber o que ocorreu e se as informações e conexões foram perdidas. Só para se ter ideia do tamanho do impacto que ocorreria, basta dizer que a rede social do mundo corporativo atingiu, na última segunda (16), 50 milhões de usuários no país. Deu para ter noção, né? Com esse alcance, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, da Índia e da China.
Avalie então o que aconteceria se a maior plataforma de acesso, compartilhamentos e informações de estudos e pesquisas tivesse uma queda e saísse do ar. De fato ocorreu com o Lattes, no final do mês passado. Mas o serviço já foi retomado após 15 dias, com todos os dados preservados. A preocupação da comunidade acadêmica era a perda de dados e até mesmo de apoio e bolsas. Segundo o CNPq, os sistemas ficaram indisponíveis após a queima de um repositório de armazenamento de dados.
Currículos e projetos
Tão importante quanto o LinkedIn para o mercado, assim é o Lattes para o mundo acadêmico. Através dele, é possível conferir dados de um profissional e suas linhas de atuação e pesquisas, além de artigos acadêmicos, projetos e ideias. Também ver e acessar grupos de pesquisa de ciência e tecnologia do país e informações sobre instituições federais, estaduais e pessoas responsáveis por diferentes projetos. O site – desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e criado em homenagem ao físico brasileiro César Lattes – na década de 1990, tem mais de 1,1 milhão de currículos cadastrados. O CNPq está vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.