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Karla Romana fala sobre cuidados paliativos na Rádio Jornal

Segundo OMS, 20 milhões de pessoas precisam da paliação todos os anos, no mundo inteiro

às 18h38
A humanização nos atendimentos em saúde tem sido uma prática cada vez mais comum em hospitais e centros médicos. A atividade também conhecida como “cuidados paliativos” trabalha com base no dueto respeito/dignidade diante da fragilidade da vida
Karla Romana, Graça Araújo e Conceição Hander
Karla Romana, Graça Araújo e Conceição Hander
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A humanização nos atendimentos em saúde tem sido uma prática cada vez mais comum em hospitais e centros médicos. A atividade também conhecida como “cuidados paliativos” trabalha com base no dueto respeito/dignidade diante da fragilidade da vida.

Pacientes em estado terminal (ou aqueles que convivem com doenças crônicas que exigem zelo para aliviar a dor e o sofrimento) formam o grupo que se beneficia dos cuidados paliativos.

A Organização Mundial da Saúde – OMS, e a Aliança Mundial de Cuidados Paliativos, Amcp, afirmam que mais de 20 milhões de pessoas precisam desse tipo de tratamento todos os anos, no mundo inteiro. A conclusão consta do “Atlas Global de Cuidados Paliativos no Final da Vida” preparado, pela primeira vez, pelas duas organizações.

O relatório ressalta ainda que somente 10% dos que precisam dos cuidados paliativos no mundo recebem o tratamento. Segundo a OMS, aproximadamente um-terço dos pacientes sofre de câncer. O restante tem doenças consideradas progressivas que afetam o coração, os pulmões, o cérebro, o fígado e os rins.

Por conta disso, a coordenadora do curso de Enfermagem, da UNIT, professora Karla Romana foi a convidada do programa Consultório de Graça, da Rádio Jornal, que debateu os cuidados paliativos e a humanização na enfermagem.

O bate-papo também contou com a participação da chefe do setor de Cuidados Paliativos, do Hospital de Câncer de Pernambuco – HCP, Conceição Hander.

Na conversa mediada pela apresentadora Graça Araújo, Karla Romana abordou a importância da paliação para proporcionar um conforto maior em pacientes que sofrem de doenças em estado terminal, a exemplo das metástases, nos canceres.

Também mereceu destaque a diferenciação da carreira do técnico e do graduado em Enfermagem, a exemplo da qualificação e especificações de cada função, dentro da rotina hospitalar.

Um exemplo que atesta a importância da paliação em hospitais é quando pacientes com sonda recebem algum tipo de alimento doce, como sorvete ou picolé. “O simples ato ativa o paladar e faz com que internados aceitem melhor a dieta por via oral”, salienta a coordenadora.

A humanização e os cuidados paliativos aparecem com destaque na programação da VIII Semana de Enfermagem, que a Faculdade Integrada de Pernambuco – UNIT promove entre os dias 12 e 20 de maio.

Palestras e oficinas sobre mercado de trabalho, planejamento de carreira, educação continuada em Enfermagem também fazem parte da jornada, que vai abranger temas relevantes à uma área profissional que movimenta cerca de 16 mil pessoas apenas em Pernambuco. O encontro também celebra os 90 anos da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), comemorados em 2016. Na abertura, a presidente Maria da Penha vai detalhar as especificidades da profissão.

O evento aberto ao público ocorre no auditório da UNIT, na Av. Caxangá – 4302, Cidade Universitária. Para participar, basta comparecer ao local levando 1kg de alimento não perecível, que será doado a Associação de Mães de Filhos com Microcefalia – União de Mães de Anjos.

ENFERMAGEM1

 

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