A Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) confirmou em 2022 um caso da gripe H1N1 na cidade. Após quase três anos sem registros de casos, a Sesau informou que uma mulher de 31 anos havia sido infectada e apresentou sintomas leves. Pelo seu grande potencial de transmissão, é importante estar alerta para a doença.
A H1N1 é fruto da mutação do vírus da gripe, o influenza A, e causou uma pandemia entre os anos de 2009 e 2010, ficando conhecida como gripe suína. Na época, mais de 570 mil pessoas morreram devido à contaminação pela doença, de acordo com dados publicados pela revista científica The Lancet Infectious Diseases.
Os sintomas costumam aparecer cerca de 3 dias após a infecção pelo vírus e se parecem com os de uma gripe comum, variando entre febre, dores de cabeça e garganta, dor no corpo, tosse e, ainda, mal estar, calafrios, dores nas juntas e secreção nasal. Nesse momento, além da preocupação com o crescimento dos casos de Covid-19 na cidade do Recife, também é importante se prevenir diante da H1N1.
As recomendações são de utilizar máscaras em ambientes fechados ou que possuem uma grande circulação de pessoas, além disso, se apresentar sintomas de gripe, o equipamento de proteção também deve ser utilizado. O uso de álcool em gel nas mãos, assim como a lavagem delas com água e sabão sempre que chegar de ambientes públicos, evitando tocar no rosto antes de fazer isso, também é recomendado. Na capital pernambucana é possível encontrar pontos de vacinação tanto para a Covid-19 quanto para a gripe, que são as melhores maneiras de combate e prevenção aos vírus.