Sentir medo em algumas situações cotidianas é normal mas, quando esse medo passa a interferir na rotina e causar problemas, é importante investigar pois pode se tratar de uma fobia. “A fobia é diferente do medo porque o medo tem um objeto específico, a gente sabe porque a gente tem. Já a fobia, é algo irracional, se você pedir para a pessoa racionalizar o que ela está sentindo, ela não vai ter condições de fazer”, diz Tatiany Melo, psicóloga e tutora da Unit-PE.
As causas das fobias ainda são desconhecidas, mas podem estar relacionadas a traumas, fatores genéticos ou ambientais, situações mal resolvidas e outros. Geralmente se manifestam durante a infância, mas também podem afetar adolescentes e adultos, causando sofrimento, atrapalhando os afazeres diários e incapacitando os indivíduos, por isso, é importante investigar a fobia e buscar o tratamento necessário.
Os sintomas mais comuns são taquicardia, sudorese, palidez, ataques de pânico, dores no peito e estômago, tremores nas mãos e pés e choro. O tratamento pode ser feito através de terapias comportamentais, exposições às causas da fobia (realidade virtual, na vida real ou realidade imaginal) ou medicamentos que controlam a ansiedade.
Alguns exemplos muito conhecidos são a acrofobia (medo de altura), claustrofobia (medo de locais fechados), coulrofobia (medo de palhaços), hematofobia (medo de ver sangue) e agorafobia (medo de lugares abertos e multidões).