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Elas não são incapazes

Pessoas com deficiência podem fazer várias atividades conforme o corpo, cognição e emocional permitam

às 14h02
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Quem tem alguma perda ou limitação – seja física, auditiva, visual, mental ou múltipla – enfrenta inúmeras barreiras no dia a dia. Pode ser na rua, escola, saúde, ao tentar entrar no mercado de trabalho ou até mesmo em um momento de lazer. Existe legislação para tentar incluir pessoas com deficiência na sociedade e até mesmo punir, em caso de preconceito, por exemplo. Mas muita coisa ainda está no papel. Por desconhecimento ou ainda desinteresse.

As ações de inclusão e acessibilidade envolvem desde estrutura como rampas, corrimão, adaptação de ambientes, disponibilidade de intérpretes e tradutores de libras e sistema braile, por exemplo, ao novo olhar mais humano e empático, que resultem em ações, políticas públicas e mudanças no comportamento social, em relação a pessoas com deficiência.

“A sociedade pode aprender a praticar a inclusão. Não são pessoas incapazes. Elas podem fazer sim várias atividades com ajuda e assistência, dentro do que o corpo, cognição e o emocional delas permitem”, salientou a psicóloga e professora de Psicologia da Unit-PE Giedra Marinho. Ela também já coordenou o setor de Psicologia da Associação de Assistência à Criança Deficiente – AACD Recife.

Conscientização

A educação também é um meio de conscientização e transformação. Além da estrutura, outra preocupação é a inclusão de pessoas – sejam estudantes ou colaboradores. Há ainda o Núcleo de Acessibilidade Tiradentes (NAT), responsável pela inclusão de alunos e colaboradores com deficiência. Com apoio também do Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (Napps), é feita a interlocução entre professor e aluno e ainda busca facilitar o aprendizado com o uso das tecnologias assistivas, tão importantes no momento atual de pandemia e aulas on-line. O NAT é formado pelo tradutor, intérprete de libras e professor Ricardo Nascimento e a psicopedagoga Ana Paula Melo.

“O NAT desenvolve um trabalho pautado no respeito às especificidades. Buscamos a melhor adequação possível, de acordo com cada especificidade apresentada. Logo, trabalhamos por promover a autonomia do estudante e ou colaborador, sejam estes com surdez, autismo, síndromes ou transtornos”, explicou Ricardo Nascimento, professor e atendente educacional especializado da Unit-PE. Segundo o também tiflólogo, entre as ações, são realizados eventos de sensibilização tanto para a comunidade acadêmica e público externo, oficina e cursos de extensão de Libras.

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