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Dormir mal pode elevar risco de morte em 29%, revela pesquisa

Noites mal dormidas trazem diversos malefícios ao organismo

às 15h23
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Uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, e do Centro Dinamarquês de Medicina do Sono, revelou que interrupções noturnas podem elevar o risco de morte em 29%, reduzindo a expectativa de vida em até 9 anos. 

A interrupção noturna é quando a noite é fragmentada. Isso significa que a pessoa não está conseguindo dormir 8 horas diárias completas, o que é adequado para o ser humano. A pesquisa, que foi publicada na revista científica Digital Medicine, do grupo Nature, avaliou fatores como movimentações, interrupções, respiração e frequência cardíaca durante o sono.

A partir desses fatores, os cientistas monitoraram o repouso de mais de 10 mil participantes de 20 a 90 anos, atribuindo um perfil do sono para cada um. Funciona assim: uma pessoa pode ter 45 anos, mas sua idade do sono ser de 55 anos (má qualidade de repouso) ou de 35 anos (está dormindo bem) e aí por diante. A cada aumento de 10 anos em comparação à idade real, o risco de morte é elevado em 29%. 

A má qualidade do sono está relacionada com doenças como apneia, obesidade, depressão e dores crônicas. Uma noite mal dormida também provoca muitos malefícios, como maior risco de doenças cardiovasculares, demência, Alzheimer e Parkinson. 

Por isso, o ideal é manter a boa higiene do sono. “Durante o dia, faça atividades físicas, tenha uma condição alimentar regular e cuide da saúde mental. Também se atentar para nunca usar celular, televisão ou se alimentar na cama. Tentar preparar o ambiente para dormir também é importante: sem iluminação, com boa temperatura e conforto”, pontuou Dennys Lapenda, psiquiatra e professor da Faculdade Integrada tiradentes (Fits) Pernambuco. 

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