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Dicas financeiras para casais

Regra principal é não gastar mais do que se recebe 

às 13h11
Close-up of married senior couple sitting at coffee table and using calculator while thinking how to save money
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Em meio a um cenário de aumento nos números de casamentos, segundo dados mais recentes do IBGE, e de projeção de alta da inflação até o final do ano, de acordo com o Banco Central, é extremamente importante que os casais que desejem juntar as escovas de dentes saibam organizar bem as finanças.

A primeira dica de Werson Kaval, economista e professor do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), é fazer um planejamento em conjunto. A regra geral, de acordo com ele, é não gastar mais do que se recebe. Mas, além disso, Werson aponta que, ao morar junto, um casal acaba unindo também as dívidas, os ganhos e os objetivos. “Precisa haver um entendimento sobre as expectativas financeiras dos dois de que os recursos do casal são uma forma de atender necessidades e realizar sonhos”, afirma o economista. E complementa: “É muito relevante fazer um levantamento de todas as despesas que o casal terá quando estiver morando junto, para que se avalie se as receitas estão adequadas às despesas que chegarão”.

O professor pontua também a importância de dividir as despesas entre os dois. Para isso, ele defende que deve sempre existir diálogos sinceros e abertos sobre o quanto recebem e o quanto querem ou precisam gastar. Segundo o economista, é natural, por exemplo, que aquele que ganhe mais acabe assumindo as maiores despesas. Nesses casos, Werson diz que é importante entender e respeitar a diferença salarial: “Na gestão financeira, não importa quanto cada pessoa ganha, e sim como se gasta e emprega, sempre favorecendo a vida em comum entre os dois.” 

Werson Kaval ainda destaca que a divisão de gastos deve ser feita de comum acordo entre os dois, sem que se esconda nada, para que todas as situações sejam resolvidas da melhor maneira possível e haja uma maior confiança entre o casal. Ele aconselha a criação de planilhas com todas as despesas, contendo informações importantes, como datas de vencimentos e valores de cada gasto, assim como a designação de cada despesa para um dos cônjuges.

Com relação à moradia, o economista aconselha, em um primeiro momento, a preferência pelo aluguel, e não pela casa própria. Segundo ele, apesar de a compra de um imóvel ter grande valorização como patrimônio, ter uma casa própria logo de início pode não ser uma boa ideia, já que é necessário ter uma grande disponibilidade de capital. Werson Kaval acrescenta que a aquisição de um imóvel deve ser bem planejada pelo casal e, por isso, pode não ser uma boa opção logo após o casal começar a morar junto.

Por fim, o economista aconselha que os casais devem ter sempre uma reserva de emergência. Essa prática pode ser muito importante em algum momento de crise financeira que o casal venha a passar, e que não tenha sido planejada. No caso de um dos dois perder o emprego, por exemplo, a renda da casa seria seriamente prejudicada e todas as despesas acabariam sendo responsabilidade de apenas um dos cônjuges. Com uma reserva de emergência, o casal pode suprir as suas necessidades por mais algum tempo.

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