Hoje, 29 de maio, é comemorado o Dia Mundial da Energia. O debate sobre mudanças climáticas, que permeia, em grande parte, as fontes de energia, tem estado bastante em alta nos últimos anos. O Brasil, que muitas vezes está no centro dessa discussão por causa da Amazônia, emite, segundo o último Balanço Energético Nacional, cerca de 1,9 toneladas de CO2 por habitante na atmosfera, uma quantidade considerada baixa quando comparada aos EUA (14,4 toneladas por habitante) e China (7,1 toneladas por habitante).
De acordo com dados deste ano da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia hidráulica é a fonte de energia mais utilizada no Brasil, chegando a quase 50% de toda a matriz energética do país. Sendo seguida pelas energias solar (com 13,1%) e eólica (com 11,5%), em segundo e terceiro lugares, as energias renováveis representam 74,4% de todas as fontes de energia usadas no Brasil.
Além disso, o país vem observando um aumento exponencial da produção de energia eólica, segundo a Absolar. Mas, apesar de ter bons números, a emissão de gases poluentes gerada pelo uso de fontes de energia fósseis, muito utilizadas por Estados Unidos, China e União Europeia acaba tendo impactos muito maiores. Isso porque esses países são responsáveis pela maior parte das emissões de gases do efeito estufa, por exemplo, o que apenas contribui para as mudanças climáticas.
No Dia Mundial da Energia é necessário reforçar a importância de buscar fontes limpas e renováveis de energia, além disso, a data traz uma reflexão sobre a necessidade de atitudes diárias que contribuem para a economia de energia e, consequentemente, ajudam o meio ambiente.