Basta falar em perder peso, fazer dieta, mudar hábitos alimentares por questões de saúde para entrar em cena um profissional habilitado a fazer essa orientação: o nutricionista. É ele quem verifica a necessidade de cada um e indica a quantidade e o que, quando e quanto ingerir, dentro do histórico de cada um. Inclusive na prevenção e tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade e casos cirúrgicos.
Também contribui no incentivo das práticas regulares de atividades físicas para melhorar a qualidade de vida. Afinal, o bem-estar nunca se tornou tão necessário na sociedade, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ser saudável é estar satisfeito nas áreas física, mental e social, mais do que a mera ausência de doença.
Dados mostram a importância da participação desse profissional. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é uma das doenças mais preocupantes do mundo pela quantidade de pessoas acometidas. Pesquisas indicam que, no Brasil, a doença aumentou 72% nos últimos 13 anos, com 55,4% da população acima do peso. E o índice de sedentários no país é alarmante. De acordo com o IBGE, 40,3% dos brasileiros não praticam exercícios físicos. Neste contexto, a necessidade de aconselhamentos em consultas com um nutricionista é visível.
Ângelo Almeida, nutricionista e professor da Unit-PE, ressalta a importância da ingestão adequada de nutrientes, além do planejamento de uma rotina alimentar que se adapte de acordo com o organismo de cada um, auxiliando nas escolhas saudáveis. E neste dia 31 de Agosto é dedicado ao Nutricionista.
Quatro palavras
Ângelo explica que quatro palavras definem os objetivos dos nutricionistas – a individualidade, variedade, moderação e equilíbrio. “A individualidade bioquímica significa que cada organismo é único, com suas necessidades, deficiências, desequilíbrios e metabolismo únicos. Por isso, a dieta é singular para cada pessoa. A variedade tem relação em comer diferentes tipos de alimentos pertencentes a diversos grupos, com qualidade observada. A moderação é basear que a alimentação deve ser feita de forma adequada, então, não se deve comer nem mais nem menos do que o organismo precisa. Já o equilíbrio é a variação dos alimentos, respeitando as quantidades de porções recomendadas, comendo de tudo um pouco”, explicou.
Para a futura geração de nutricionistas, Ângelo diz que deseja que os alunos sigam as mudanças, inovações e lideranças na área, transformando cada vez mais a nutrição em um campo acessível e importante na área da saúde. “As empresas buscam pessoas com essa habilidade audaciosa. Os profissionais inovadores são curiosos, receptivos, não têm medo de arriscar e errar e sabem trabalhar em equipe. Por isso, podem promover melhorias substanciais no ambiente de trabalho”, salientou.