O cigarro eletrônico – ou vape – surgiu como uma forma de abandonar o tradicional, na tentativa de diminuir o fumo aos poucos. Mas ele não é diferente dos demais produtos associados ao tabaco pois contém diversos malefícios e causa as mesmas doenças para o usuário. A venda, importação e publicidade dos dispositivos foram proibidas, desde 2022, no Brasil, mas continuam em alta entre jovens de 18 a 24 anos, preocupando as entidades da saúde.
Os usuários de vape ainda têm exposição à nicotina, muitas vezes sendo em níveis semelhantes ao do cigarro tradicional, o que significa que o objeto é altamente viciante. Já é comprovado que os dispositivos causam alterações graves na função respiratória e no pulmão, além do surgimento de uma nova doença, a Evali. Ela causa danos no parênquima pulmonar, podendo levar à morte por insuficiência respiratória grave – a Anvisa notificou sete casos da Evali no Brasil até 2020.
O uso de cigarro eletrônico pode levar a sintomas frequentes, como tosse, falta de ar e cansaço. Ainda não são conhecidas as consequências a longo prazo, por isso, o item é causa de preocupação entre órgãos e profissionais da saúde em todo o mundo.