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Como utilizar o trigo na alimentação

Nutricionista do Centro Universitário Tiradentes explica como deve ocorrer o consumo de alimentos ricos nesse carboidrato

às 13h45
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Ele está presente na bolacha do café da manhã, na massa da hora do almoço, no pão do jantar e ainda é base de diversos outros alimentos consumidos ao longo do dia. O trigo é um dos campeões de consumo em nossa sociedade. A nutricionista Vanderli Marchiori, da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO), e presidente da Associação Paulista de Fitoterapia (APFIT) afirma que alimentos que contém trigo na composição podem estar inseridos no dia a dia das pessoas. “Estes alimentos são fundamentais para produzir serotonina – um neurotransmissor que garante a sensação de bem-estar, reduz a ansiedade, regula o humor e o apetite, e ainda ajuda a combater a enxaqueca, além de conter minerais e outros nutrientes”.

Porém, alimentos produzidos ricos em trigo são considerados problemáticos para quem espera perder peso. É o que explica a professora do curso de Nutrição da Unit Pernambuco (Centro Universitário Tiradentes), Natália Fernandes. A especialista aponta ainda que o trigo implica no aumento das triglicérides – tipo de gordura presente no sangue, produzida pelo fígado e que em caso de excesso, pode causar doenças cardiovasculares. Uma dieta rica em trigo não proporciona saciedade, por isso, é possível que contribua para o aumento do peso.

Já para quem deseja o aumento da massa muscular, o trigo é um aliado. “O trigo não pode ser chamado de vilão, pois ele é um carboidrato e pode ser consumido em quantidades moderadas. Para o ganho de massa muscular, é uma importante fonte de carboidrato de alto índice glicêmico, por isso, serve para refeições após o treino, podendo combinar com uma proteína, como por exemplo, pão com frango”, explica Natália.

Dentre os problemas relacionados ao consumo do trigo está a alergia ao trigo, a deficiência imunológica é relacionada ao glúten e pode afetar de 0,5% a 6% da população, neste caso, o ideal é substituir, a nutricionista Natália Fernandes apresenta como opções: polvilho, farinha de linhaça, farinha de arroz, de batata, amêndoa, quinoa e mandioca.

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