Superstições são crenças que não têm fundamento lógico ou racional. Acreditar que sexta-feira 13 é um dia de azar, acreditar que encontrar um trevo é sinal de sorte e que não se pode passar debaixo de escada são exemplos de crendices populares. Mas como elas surgiram?
No passado, quando não se tinha informações concretas sobre doenças, clima e acontecimentos em geral, as pessoas atribuíam os fatos a coisas mágicas e sobrenaturais, como ações aleatórias e seres mitológicos poderosos. Essas histórias foram passadas de geração em geração, levando a hábitos que podem ser vistos até hoje.
Existem as superstições de azar, em que certas ações são um mau agouro, como cruzar com um gato preto e quebrar um espelho; e as de sorte – cruzar os dedos, pular sete ondas no ano novo e comer lentilhas. Mas todas têm em comum o fato de não terem explicações lógicas difundidas por diferentes populações.
Existem ainda as crendices de talismãs e amuletos, que são objetos que as pessoas se sentem protegidas e conseguem afastar o mal, como olho grego, pata de coelho e ferradura. Também há ações que são consideradas de proteção – jogar sal por cima do ombro e assoprar canela na casa.
Seja por acreditar ou para difundir a cultura de uma geração, as superstições ainda continuam em alta na sociedade, fazendo um papel transformador, cultural e com ancestralidade.