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Como os projetos de extensão podem ser internacionalizados

Instituições de ensino apresentam soluções para problemas locais com influências ou parcerias estrangeiras

às 21h17
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Uma solução local para problemas da comunidade pode ser perfeitamente conectada com ideias globais ou universais. Esse é o espírito da chamada internacionalização da extensão, que consiste na aplicação de qualquer tipo de influência internacional que amplie e melhore as atividades e projetos de extensão, área na qual a academia se integra à comunidade e causa transformação social além da formação de alunos. É um processo que se integra ao da internacionalização do ensino superior, que vai além do envio de alunos ao exterior ou da recepção de alunos estrangeiros em intercâmbio.

“Esse processo consiste em adicionar uma camada internacional aos projetos de extensão universitários, seja através de benchmarking com Instituições de Ensino Superior (IES) internacionais; estudo e aplicação de normas e conceitos internacionais; aplicação de bibliografias internacionais ou formas mais complexas”, detalha a assessora de Relações Internacionais do Grupo Tiradentes, Julia Gubert. 

Atualmente, uma forma simples de começar a internacionalizar um projeto de extensão,  dentro das unidades do Grupo Tiradentes, é alinhá-lo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que é parte de um plano de desenvolvimento global da Organização das Nações Unidas (ONU) com metas e objetivos que contemplam temas como segurança global, desenvolvimento econômico, inclusão social, sustentabilidade ambiental e erradicação da pobreza. “Ao criar projetos que se comuniquem e alinhem com esses objetivos, eles já têm potencial para se internacionalizarem”, resume Júlia. 

Essa é uma das orientações presentes no manual de internacionalização da extensão, produzido pela Diretoria de Relações Internacionais, que destaca, entre outros itens, possibilidades de viabilizar um projeto de extensão a partir de parcerias internacionais. Isto é, além de apresentar um projeto relevante para a comunidade em que será executado, ele deve atrair o interesse de atores internacionais, como instituições de ensino estrangeiras, empresas transnacionais e organizações internacionais.

Local e global

A assessora diz ainda que o projeto deve ter como possibilidade, as publicações internacionais e o local de execução, o que inclui tanto a publicação do projeto em revistas quanto a apresentação dele em algum evento internacional. “Em ambos os casos, os autores do projeto devem buscar se informar sobre as revistas e periódicos de extensão universitária internacionais. A determinação do local de execução das ações do projeto de extensão é fundamental, mesmo que seja em outro país, porque permitirá a mobilidade acadêmica internacional para implantação, e/ou execução e/ou acompanhamento dos resultados do projeto”, diz ela. 

Uma terceira possibilidade é construir um projeto de extensão com ideias e soluções que também sejam válidas em outros países. “Primeiro temos a aplicação local-global, em que dentro de um projeto, ao escrever o objetivo, deve-se ter em mente que ele, além de abordar e apresentar uma solução para um problema, seja de uma comunidade local ou nacional, também pode ser posto em prática em outros países. Ou seja, criar uma solução replicável para um desafio global”, frisa Júlia, citando o como exemplo o programa Tiradentes Solutions, projeto que incentiva estudantes e interessados a criar um projeto para uma necessidade real local ou global, e com possibilidade de desenvolvimento a partir de uma vivência técnica no Tiradentes Institute, em Boston (Estados Unidos). 

Asscom | Grupo Tiradentes

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