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Clima e crise alérgica: há relação? 

Com as mudanças repentinas do clima, é comum que pessoas se queixem de alergias respiratórias

às 17h38
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As alergias, no geral, são reações exageradas do nosso organismo contra determinadas substâncias que podem entrar em contato através das vias respiratórias, cutâneas ou pela ingestão de determinados alimentos. Elas podem acontecer em qualquer fase da vida e em diferentes faixas etárias, por isso merecem muita atenção. Pelo menos 40% da população mundial sofre com algum tipo de alergia, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Com as mudanças repentinas do clima, é comum que o número de pessoas se queixando de alergias respiratórias aumente. Os sintomas, que podem ser confundidos com gripes ou resfriados, principalmente no inverno, variam entre espirros frequentes, vermelhidão nos olhos, coriza, nariz entupido e coceira na garganta e olhos. Mas será que o clima realmente causa alergia?

O que acontece, na realidade, é o aumento das chuvas e da umidade. Com mais umidade e menos tempo de exposição ao sol, é comum que o mofo e o bolor dentro das casas cresça, consequentemente atraindo mais ácaros, que se alimentam dessas substâncias e podem ser facilmente encontrados em colchões, travesseiros e tapetes. Além disso, alguns objetos como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia podem acumular mais poeira, outra responsável pelas alergias respiratórias.

Procurar um alergologista para saber o que provoca a alergia e conseguir tratá-la é essencial. Atualmente, é possível realizar exames de sangue –  IgE total e IgE específica -, testes de contato, testes cutâneos- hipersensibilidade imediata, prick to prick -, testes intradérmicos, autólogos ou de provocação. Através deles, consegue-se montar um tratamento específico para cada caso e, até mesmo, indicar vacinas ou imunoterapias.

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