Na garganta, existem dois órgãos chamados amígdalas, responsáveis por proteger o nosso corpo de possíveis infecções e bactérias que tentem se instalar através das vias respiratórias, além disso, são capazes de produzir anticorpos e células de defesa. Por funcionarem como uma espécie de barreira de proteção, ficam mais suscetíveis a infecções, como a amigdalite.
A doença se trata de uma inflamação nas amígdalas, que pode ser causada por bactérias (variação mais comum em adultos) ou vírus (mais frequente nas crianças) e, estima-se que existam cerca de 10 milhões de casos no Brasil a cada ano. Os sintomas mais comuns variam entre febre, dor de garganta, mau-hálito, dificuldade para engolir e falta de apetite, além disso, em alguns casos, os pacientes podem sentir dor de ouvido e apresentar inchaço nos gânglios do pescoço e mandíbula.
O diagnóstico é clínico e o tratamento é indicado de acordo com o tipo, viral ou bacteriana. No primeiro caso, são utilizados anti-inflamatórios e analgésicos, já no segundo, deve-se tratar de maneira mais rigorosa e utilizar antibióticos específicos – caso as bactérias não sejam eliminadas por completo, podem migrar para outras partes do corpo e causar problemas como nefrite e febre reumática. Também é possível que a amigdalite seja crônica, nesse caso, é preciso descobrir as razões para tratar da maneira mais adequada ou, em casos específicos, remover as amígdalas.
É importante ressaltar que a amigdalite é transmitida através de gotículas de saliva presentes em espirros, tosse, beijos e, até mesmo, em objetos como copos (quando compartilhados).