Maria Eduarda Fortaleza sempre teve o desejo de cursar Psicologia. A estudante, que está no 7º período do curso, no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — conta que as diferenças entre as personalidades sempre lhe interessaram. “Por exemplo, irmãos criados pela mesma mãe, na mesma casa, ao mesmo tempo, crescerem com personalidades, objetivos, sonhos e maneiras diferentes. Isso sempre me intrigou, e foi a partir dessa curiosidade que encontrei a Psicologia. Consegui enxergar a oportunidade de caminhar junto às pessoas, auxiliando-as a se encontrarem no mundo, e acho isso lindo”, explica.
Liga Acadêmica de Psicologia
A estudante, para além das disciplinas do curso, é diretora da Liga Acadêmica do curso de Psicologia da Unit-PE, a LAPSI. “A liga foi criada com o intuito de unir os estudantes e trazer mais atividades e imersão. Propomos atividades, clubes, ações voltadas ao aprendizado e estímulo dos alunos, agregando mais à graduação e enriquecendo a vivência humana e acadêmica dos universitários. Gostamos de falar sobre a psicologia fora dos livros e de sair um pouco da limitação do ambiente acadêmico e praticar a psicologia inclusiva”, detalha Maria Eduarda.
A LAPSI já desenvolveu algumas atividades na Unit-PE, como ações com palestras sobre o diagnóstico tardio de alguma neurodivergência e sobre a saúde mental das mulheres. “Além de alguns projetos, como o ‘Portas Abertas’, que ajuda jovens de comunidades da Região Metropolitana do Recife a entrarem no mercado de trabalho através da tecnologia. Nesse projeto, além do mercado de trabalho, falamos sobre autoconhecimento, confiança, postura, entre outros assuntos com os jovens”, explica a aluna.
Futuro
Apaixonada pela área da Psicologia, Maria Eduarda diz que, apesar de ainda não ter escolhido uma área a seguir, gosta muito de trabalhos sociais e pesquisas acadêmicas. “Meu maior sonho na área é conseguir tornar a Psicologia mais acessível e desmistificar o seu papel, fazendo-a chegar em locais de vulnerabilidade social, desenvolvê-la mais em nossa cultura e região e poder fazer com que possa ser um agente de mudança para nossa vida e de nossa população”, comenta.