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Aluna de Enfermagem da Unit-PE conta experiências do Projeto Rondon

A estudante escolheu a carreira ainda na escola e continua se apaixonando pela área

às 16h45
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Foram as aulas de Biologia que despertaram o interesse de Nathalia Brilhante para o curso de Enfermagem. Hoje, a jovem está no 6º período da graduação, no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão. “Eu escolhi no Ensino Médio, quando a professora estava explicando sobre os cromossomos X e Y, e eu fiquei encantada. Depois, fiz meu curso de técnico em Enfermagem e fui me apaixonando cada vez mais com o cuidado que a gente tem que ter, tanto psicológico, quanto emocional, para cuidar de um ser vivo”, relata.

Projeto Rondon

Além das disciplinas do curso, Nathália também participou, recentemente, de uma atividade extensionista: o Projeto Rondon. A estudante integrou a Operação Velho Chico do programa, a qual aconteceu no sertão de Pernambuco, e contou que a seleção para a missão durou cerca de um mês. “A gente se inscreve, eles pegam nossos dados. Depois, fazem uma entrevista para saber o perfil, se dá ou não dá”, narra.

O principal objetivo do Projeto é promover o desenvolvimento social de comunidades locais. Para isso, oito estudantes e dois professores da Unit-PE foram enviados para a cidade de Terra Nova, no sertão. Nathalia foi a única aluna do curso de Enfermagem, e ficou encarregada de levar conhecimentos da área da Saúde. “Eu fiz noções básicas de primeiros socorros, pincelei um pouco nas arboviroses, e também sobre escorpião, porque tem muito escorpião lá. Fizemos uma armadilha para o mosquito da dengue. E eu explicava a teoria e depois íamos para a prática”, afirma.

“Eu aprendi muita coisa no Projeto Rondon, que vou levar para o resto da minha vida, e até hoje eu sinto falta desde que a gente voltou. Foi a melhor experiência da minha vida”, avalia Nathalia. “Eu via a sabedoria, eu ensinava a eles e eles me ensinavam. Fazíamos uma troca muito bacana de experiência. Porque não ficamos somente em Terra Nova, fomos para outras cidades ao redor também, que eram mais afastadas da cidade em si. E cada cidade tem uma coisa especial. Eles, principalmente as crianças, ficavam olhando para a gente, tipo ‘nossa, eu posso sair daqui, eu posso evoluir’”, acrescenta.

Expectativas

Nathalia revela também que está animada para o segundo semestre, já que sua turma conseguiu a aprovação da Liga Acadêmica de Enfermagem e Educação em Saúde (LAEES). “Nunca é demais falar sobre educação em saúde. Faz com que sejamos multiplicadores de conhecimento. Então, estamos fazendo muitos trabalhos científicos, voluntários também. Fazemos capacitação de alunos e sempre submetemos trabalhos científicos com orientação dos professores”, destaca.

Futuro

A estudante tem planos de, ao fim da graduação, realizar uma especialização na área de Obstetrícia e saúde da mulher. “O meu amor todinho é pela Obstetrícia. Fomos na Maternidade Bandeira Filho e ali foi o meu primeiro contato com o que a gente chama de primípara [mulheres que dão à luz pela primeira vez]. Aquilo ali, bebezinhos, a coisa mais fofa do mundo, aquilo ali me apaixona”, confessa.

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