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A importância das atividades de extensão para a prática universitária

Professores da Unit destacam que alunos envolvidos em práticas de extensão desenvolvem habilidades acadêmicas e profissionais, estreitando relações com a comunidade

às 17h54
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Os cursos e atividades de extensão universitária são um grande aliado nos trabalhos dos professores universitários, que têm a oportunidade de aliar os conhecimentos teóricos às atividades práticas mostradas e ensinadas aos estudantes. No Grupo Tiradentes, esse trabalho aparece no dia-a-dia dos campi, através de serviços mantidos pelas instituições de ensino e de projetos montados no âmbito dos cursos de graduação e pós-graduação, atendendo principalmente às comunidades próximas. 

“É na extensão universitária que se faz, literalmente, o encontro da academia com a comunidade. O que os alunos veem durante as aulas, durante as supervisões teóricas, eles estão aplicando em campo. E o que se aprende nesse campo não tem em livro nenhum, não tem teoria nenhuma. Essa vivência é muito importante para a formação do aluno. E pra sociedade é um ponto de encontro maravilhoso, porque aproxima o conhecimento das pessoas. A universidade deixa de ser aquele lugar inalcançável e passa a ser um lugar acessível”, destaca Camila Vasconcelos Carnaúba, professora de Psicologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas), destacando a “relevância social enorme” das atividades de extensão.

A professora Lygia Nunes Carvalho, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), confirma essa relevância, como uma contribuição da Academia para a diminuição das desigualdades sociais. “A gente precisa se preocupar com algo maior do que somente um conteúdo técnico específico, que é com a formação do cidadão, do ser humano que contribui com a sociedade. Eu vejo, principalmente em um país como o Brasil, em que o acesso a uma educação de qualidade acaba sendo um privilégio de poucos, diante do quadro de desigualdades, que a extensão universitária se coloca como um importante papel social a ser cumprido pelas instituições de ensino, justamente por ser essa ponte entre a instituição, as comunidades e a sociedade em geral”, afirma ela. 

E esse engajamento acaba atraindo mais visibilidade aos cursos e às próprias instituições, pois mais estudantes, principalmente os que se preparam para entrar no ensino superior, sentem-se atraídos a participar destes projetos. “Tem muita gente que é da comunidade e faz faculdade. Às vezes, ele se interessa pelo curso só porque vê o que o outro profissional faz. E para o aluno é enriquecedor, porque ele se vê colocando em prática os conhecimentos que adquire durante a faculdade, porque às vezes só as aulas práticas que a gente faz não são suficientes para abarcar toda essa experiência, que é de ter que entender as diferenças, lidar com com pessoas que não querem colaborar, desenvolver habilidades socioemocionais”, acrescenta a professora Natália Fernandes, do curso de Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco)

Exemplos práticos

Um exemplo disso é a atividade que foi desenvolvida pelos alunos de Nutrição da Unit Pernambuco junto à Casa Rodolfo Aureliano, ligado à ONG Lar Fabiano de Cristo, no bairro da Várzea, próximo ao campus-sede da Unit no Recife. A entidade, uma das mais antigas da capital pernambucana, atende famílias e idosos em risco de vulnerabilidade social. Semanalmente, as turmas promovem atividades de oficina culinária e rodas de conversa sobre alimentação e nutrição para crianças e adolescentes. “Foi muito produtiva, porque os alunos adoraram. E eles criaram, desenvolveram e aplicaram materiais educativos na própria ONG”, relata Natália. Com a pandemia, as atividades foram mantidas através de sessões online. 

Já em Maceió, outro exemplo é o projeto Mindfulness Online, no qual são abertas oficinas virtuais de mindfulness, um conjunto de técnicas que aperfeiçoam a concentração e a atenção de cada pessoa. O projeto tem a participação de estagiários do Centro de Psicologia Aplicada (CPA) da Unit Alagoas. A professora Camila, que supervisiona a atividade, conta que os alunos criam um forte engajamento nas tarefas do projeto, como organizar oficinas e recrutar pessoas. “Também percebo muitas habilidades acadêmicas sendo desenvolvidas, como capacidade de planejamento, estudo teórico, revisão e avaliação dos resultados das suas oficinas. Isso tem trazido muitos ganhos na formação acadêmica desses alunos, e também na relação com as pessoas”, elenca. 

O aperfeiçoamento dos alunos também é buscado nas atividades do curso de Arquitetura da Unit Sergipe, que tem um Núcleo de Projetos, Pesquisa e Extensão (Nuppe). Uma de suas atividades é a prestação de assistência técnica gratuita em bairros populares de Aracaju, como Santos Dumont, Santa Maria, Bugio e Bairro Industrial, cujos moradores demandam serviços como elaboração de plantas, usucapião e regularização de imóveis (estes em parceria com o Núcleo de Práticas Jurídicas/NPJ). “A gente tem essa intenção mesmo, de pensar em como contribuir com a sociedade, a partir dessas pessoas que estão em condição de maior vulnerabilidade”, resumiu Lygia, que também coordena o Nuppe. Algumas atividades, como as visitas de campo, foram paralisadas por conta da pandemia, mas outras foram adaptadas para reuniões virtuais. 

Asscom | Grupo Tiradentes

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