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A importância da Educação Anticapacitista

É essencial na luta contra o capacitismo

às 13h11
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De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), juntamente com a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDPD/MDHC), existem 18,6 milhões de Pessoas com Deficiência (PcD) no Brasil. Essas pessoas estão menos inseridas no mercado de trabalho, nas escolas e na sociedade, o que traz à tona o problema enfrentado por elas, o capacitismo. 

O capacitismo é o preconceito que denomina que pessoas com deficiência são inferiores àquelas sem deficiência, sendo tratadas como anormais, incapazes, em comparação com ao padrão imposto pela sociedade. Esse problema pode se manifestar desde estereótipos e preconceitos até políticas e práticas discriminatórias. A exclusão social, a falta de acessibilidade, atitudes condescendentes e expressões inadequadas geram consequências significativas para as pessoas com deficiência, tanto fisicamente, quanto mentalmente. 

Diante disso, surge a importância de uma educação anticapacitista para combater o capacitismo, que não é somente trabalho para as pessoas que sofrem com isso, mas é de responsabilidade coletiva. 

Estude sobre o assunto e informe-se sobre os direitos e as lutas dessas pessoas por igualdade e qual o papel das pessoas sem deficiência nesse contexto; Reconheça e respeite a autonomia das pessoas com deficiência. Evite tomar decisões por elas sem consentimento e sempre trate-as como indivíduos capazes de fazer suas próprias escolhas; Existem diversas organizações que trabalham em prol dos direitos das pessoas com deficiência. Apoie suas causas e participe de ações de conscientização; Incentive a representação adequada de pessoas com deficiência na mídia, na política, no seu trabalho e em outros setores da sociedade. Isso ajuda a desafiar estereótipos e promover a inclusão; Evite expressões capacitistas do vocabulário.

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