Você é estudante de direito ou tem interesse na área e está procurando por uma atividade para relaxar durante as férias? Selecionamos uma lista com 9 filmes que você precisa assistir. Então prepare a pipoca e aproveite!
Em Canton, no Mississipi, dois brancos espancam e estupram uma menina negra de dez anos. Eles são presos, mas quando estão sendo levados ao tribunal para terem o valor da sua fiança decretada o pai da garota (Samuel L. Jackson) decide fazer justiça com as próprias mãos e mata os dois na frente de diversas testemunhas, além de acidentalmente ferir seriamente um policial. Ele é preso rapidamente, mas a cidade se torna um barril de pólvora. Além disto a defesa tem de se defrontar com um juiz que não permite que no julgamento se mencione a razão que fez com que o pai cometesse duplo homicídio, pois o julgamento era sobre o assassinato e não sobre o estupro.
Com um elenco de astros e quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, 12 Homens e Uma Sentença é um filme forte, de suspense e incrivelmente agradável de ser visto. Onze jurados estão convencidos que o réu é culpado por assassinato. Já o décimo segundo não tem dúvida sobre a sua inocência. Como poderá este homem fazer com que os outros cheguem à mesma conclusão? É um caso em que aparentemente há provas avassaladoras contra um adolecente acusado de matar o pai.
Tyrone Power, Marlene Dietrich e Charles Laughton estrelam este brilhante drama de tribunal que é repleto de reviravoltas inesperadas e um clímax chocante. Dirigido por Billy Wilder, roteirizado por Wilder e Harry Kurnitz, é baseado na peça de sucesso de Agatha Christie. Este esplêndido clássico, seis vezes indicado ao Oscar explode com eletricidade emocional. Quando uma viúva rica é encontrada morta, o seu amante casado, Leonard Vole, é acusado do crime. A única esperança de Vole de sair livre é o testemunho de sua esposa, mas o seu tão bem armado álibi é abalado quando ela revela chocantes segredos.
Com o fim da II Guerra Mundial, os países aliados reúnem-se em Nuremberg, Alemanha, para decidir o destino dos oficiais nazistas, julgados por seus bárbaros crimes nos campos de concentração. Entre eles, está o notório Hermann Goering. Com os olhos do mundo voltados para aquela corte, o promotor Rober Jackson questiona os direitos dos acusados. E como fazer valer a justiça no mais importante julgamento da história. Com ricos detalhes sobre O Julgamento de Nuremberg, este filme manteve-se fiel até as transcrições das fitas gravadas na corte, aqui também reproduzidas fielmente. Todo o drama e dilema dos acusadores, foram minuciosamente recriados nesta incrível produção.
O promotor Willy Beachum (Ryan Gosling) está no melhor momento de sua carreira. Nunca perdeu um caso e está prestes a assumir um emprego no maior escritório da cidade. Antes disso, ele tem um último desafio: Ted Crawford (Anthony Hopkins). Depois de descobrir a traição da esposa, Crawford a mata a sangue frio. Crime com confissão objetiva – no entanto, o acusado é muito inteligente e cria um complexo labirinto em torno do caso, sendo colocado em liberdade. Beachum não vai desistir. Ele quer Crawford atrás das grades, mesmo que custe sua carreira. Duas mentes brilhantes entram em curso de colisão neste filme.
Caso verídico, ocorrido no início da década de 60 nos EUA, onde Clarence Gideon (Henry Fonda) é condenado a cinco anos de prisão por um pequeno roubo, sem ter a assistência de um advogado. Ao ingressar no presídio, Gideon passa, obstinadamente, a preparar, através de leituras na biblioteca da penitenciária, um recurso à Suprema Corte dos EUA, a qual, sob a presidência do lendário Earl Warren, anulou o julgamento e nomeou, para a defesa de Gideon, ninguém menos do que o famoso advogado Abe Fortas, anos mais tarde nomeado para integrar aquela Corte. Em decisão histórica, o mais alto tribunal dos EUA firmou, a partir de então, o entendimento de que a assitência de um advogado é um direito fundamental do acusado.
Tom Cruise, em uma das mais eletrizantes performances da sua carreira, estrala esse filme intenso e envolvente, baseado em um famoso best-seller. Cruise é Mitch McDeere, um brilhante e ambicioso advogado recém-formado em Harvard. Decidido a apagar seu passado pobre, Mitch emprega-se em uma pequena, mas próspera firma de advocacia na cidade de Memphis. Da noite para o dia, ele e sua esposa passam a ter um estilo de vida que jamais sonharam. Mas quando o FBI apresenta evidências de corrupção e assassinato envolvendo a firma, Mitch resolve descobrir a verdade, enfrentando uma cruzada de fogo entre o FBI, a Máfia e uma força que não se deterá diante de nada para proteger seus próprios interesses: A Firma. Dirigido por Sydney Pollack e estrelado por Gene Hackmann, ambos premiados com o Oscar.
David Gale (o premiado Kevin Spacey) é um brilhante professor de filosofia. Tem livros publicados, é respeitado, extremamente inteligente, mas está no corredor da morte, aguardando sua execução. Ele é acusado de ter estuprado e assassinado uma colega de trabalho e ex-aluna (Rhona Mitra). Às vésperas de sua morte, David pede a presença da repórter Bitsey Bloom (Kate Winlet) para que ele lhe conceda uma entrevista exclusiva, onde finalmente contraria toda a verdade sobre o caso. Trata-se de uma história inacreditável e fantástica, envolvendo alcoolismo, a mulher que o abandonou, a melhor amiga e confidente (Laura Linney), que está morrendo de leucemia, um advogado incompetente (Leon Rippy) e um governador que adoraria executá-lo. Quanto mais Bitsey ouve a história de David, mais ela fica estarrecida. Porém, faltam apenas quatro dias para a execução do prisioneiro, e talvez a jornalista não tenha tempo de fazer nada par inocentá-lo.
Gregory Peck ganhou um Oscar por sua atuação como o advogado sulista que defende um negro acusado de estupro, nesta versão para o cinema do romance vencedor do Prêmio Pulitzer. Uma mulher branca acusa um homem negro de estupro. Apesar dele ser obviamente inocente, a inclinação para culpá-lo é tal que nenhum advogado mexerá um dedo para defendê-lo; exceto Atticus Finch, um ilustre cidadão e um advogado íntegro, concordou em defendê-lo e, apesar de boa parte da cidade ser contra sua posição, ele decidiu ir adiante e fazer de tudo para absolver o réu.