ESTUDE NA UNIT
MENU

Césio-137 é tema de encontro em Radiologia

Roberto Salvi detalhou atuação no trabalho de descontaminação após acidente com material radioativo ocorrido em Goiânia há 30 anos

às 12h54
Dr. Roberto Salvi detalhou sua atuação no acidente com o Césio-137
Dr. Roberto Salvi detalhou sua atuação no acidente com o Césio-137
Alunos de Radiologia lotam auditório na Unidade Caxangá
Compartilhe:

Um dos maiores acidentes radiológicos do mundo completou neste ano 30 anos. O caso “Césio-137” tomou as manchetes do noticiário quando dois catadores de recicláveis de Goiânia, em Goiás, acharam um aparelho de radioterapia abandonado, desmontaram e o venderam a um ferro-velho da cidade.

Eles não tinham noção que o pó azul altamente radioativo, que ficava no equipamento, causaria quatro mortes e contaminaria pelo menos mais de 240 pessoas.

Para lembrar a data e a importância dos procedimentos de segurança envolvendo material radiológico, que a graduação em Radiologia, da UNIT, convidou o Dr. Roberto Salvi, único pernambucano a atuar na equipe de descontaminação da área que sofreu o acidente na cidade goiana.

A iniciativa organizada em parceria com a Liga Acadêmica de Imagenologia Médica – LARIME, promoveu um debate para abordar o tema através do testemunho de um dos profissionais mais renomados da área.

Ex-diretor do Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (CRCN/NE), Roberto Salvi abordou o cenário “catastrófico” encontrado após o acidente, enfatizando todo o processo de descontaminação da área e o acondicionamento do rejeito radioativo, “no local encontramos cerca de 19g de cloreto de Césio-137, que originaram aproximadamente 6 mil toneladas de lixo radioativo”, ressaltou.

“O pior do acidente não foi o dano causado pela contaminação, mas todo o preconceito e discriminação enfrentados pelas vítimas, que não tiveram culpa alguma pelo acidente”, finalizou.

Compartilhe: