A escolha pela enfermagem é marcada por, ao menos, duas afirmações apontadas como falsas pelos profissionais da área: “o enfermeiro é um médico frustrado” ou “a enfermagem é para quem não conseguiu passar em medicina”.
A coordenadora do curso de graduação em enfermagem da Faculdade Israelita Albert Einstein, Andréa Mohallem, explica que os papéis dos profissionais são bem distintos. “O médico cuida do diagnóstico, o enfermeiro da assistência ao paciente”.
Para Thaís Brigagão Schmitz Saraiva, de 20 anos, aluna do primeiro ano de enfermagem, ainda falta conhecimento sobre a carreira. “O que acontece é que quando as pessoas pensam na área da saúde, por uma convenção social, elas acham que o máximo que você pode chegar é ao posto de médico. Só que são funções diferentes que se juntam por um bem maior.”
Desde 2010, as carreiras enfermagem e enfermagem obstetrícia foram unificadas. Em 2015, 259.986 estudavam para atuarem como enfermeiros e enfermeiras, e 34.640 pegaram um diploma na área. O número cresceu 460,7% na comparação entre 2001 e 2015. Porém, o ano em que houve o maior número de concluintes foi em 2001, quando 47.090 novos enfermeiros chegaram ao mercado.