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Estímulo à capacidade criativa na Engenharia

Além de ensinar, professor Francisco Rufino mostra habilidades inventivas criando equipamentos

às 12h01
Na UNIT, o professor Francisco Rufino, que leciona nas graduações em engenharia, é conhecido por utilizar a criatividade e a inovação como práticas comuns em sala de aula
Francisco Rufino e o ROMAI – Ser curioso e gostar de aprender são os primeiros passos para ser criativo
Francisco Rufino e o ROMAI – Ser curioso e gostar de aprender são os primeiros passos para ser criativo
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A criatividade é um conceito reconhecidamente explorado no campo das artes. No mundo corporativo está intimamente associado aos profissionais da publicidade, moda e design que trabalham diretamente com ela, utilizando-a disfarçada nas mais variadas vertentes nos campos do som e imagem.

Mas no geral, pouco se fala da importância da criatividade no trabalho de um engenheiro. Essa qualidade está associada à engenharia desde o princípio do desenvolvimento humano, quando os homens construíram seus primeiros instrumentos de caça com madeira, pedras e ossos.

Na Faculdade Integrada de Pernambuco – UNIT, o professor Francisco Rufino, que leciona nas graduações em engenharia, é conhecido por utilizar a criatividade e a inovação como práticas comuns em sala de aula.

Formado em Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica, e mestrado e doutorado em Engenharia Mecânica, o docente conta que desde garoto sempre foi curioso e gostava de “brincar” com os dispositivos eletrônicos da época.

“Só tive contato com a TV aos 17  anos. Sem ela, podia me divertir desmontando equipamentos, só para ver como funcionavam. Ao abrir o primeiro gravador de áudio, me deparei com pequenas engrenagens. Foi a partir daí, que comecei a adquirir os pequenos motores elétricos para utilizar em várias brincadeiras. As principais eram construir “pequenas máquinas”, com as quais passava horas brincando sozinho”, revela.

Sendo um curioso nato, autodidata e possuidor de uma aguçada capacidade inventiva, Francisco Rufino, conta que iniciar a fabricação de suas próprias invenções foi parte de um processo de aprendizado, prática esta que carrega até hoje.

“Já desenvolvi motores elétricos, transformadores, amplificadores de áudio, que utilizava para divertimento e aprendizado. Durante minha pós-graduação na área de Engenharia Mecatrônica, construí alguns robôs. Entre eles cito o “Robô VD – Robô Inteligente com Visão Digital, e o “ROMAI – Robô Móvel Autônomo e Inteligente. Ambos são utilizados como ferramenta para ensino e pesquisa e são a prova de como a robótica já é uma realidade na vida de todos”, detalha.

Hoje, ao lecionar na UNIT, o professor-inventor afirma que seu maior desafio é despertar a capacidade inventiva em jovens alunos de engenharia.

“Incentivo-os a aproveitarem as oportunidades para estudar, resolver exercícios, e a desenvolver habilidades necessárias que precisamos ter como profissionais de engenharia. Mostro que viverão em um mundo muito mais competitivo do que hoje. Por conta disto, eles precisam ser mais criativos e muito mais capazes, buscando conhecimento através da pesquisa e dos livros”, finaliza o professor Francisco Rufino.

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