A professora Drª. Rafaella Matos, do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão —, teve um artigo apresentado no XX Congresso Internacional de Inovação na Educação. O trabalho, que foi escrito juntamente com a professora M.a. Jeneffer Ferreira, também de ADS, tem como título: “A implementação da metodologia ativa PBL no ensino de Desenvolvimento Web: um estudo de caso com alunos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas”. A pesquisa é voltada para a experiência de utilização dessa metodologia com estudantes do 5º período da graduação na Unit-PE, na disciplina de Desenvolvimento Web.
A metodologia PBL (“Project Based Learning”), ou ABP (“Aprendizagem Baseada em Projetos”), é uma técnica de ensino, adotada pela Unit-PE, baseada no protagonismo dos estudantes, a partir da resolução de problemas reais. Nesse método, os alunos são colocados na linha de frente da construção do conhecimento, sem ficar apenas recebendo informações dos professores de maneira passiva.
Benefícios
Segundo Rafaella, o uso da PBL com os estudantes de ADS foi uma “experiência enriquecedora”. “Os alunos precisaram buscar muito mais conhecimento extra do que se apenas estivessem aprendendo conteúdo de modo tradicional”, acrescenta. Rafaella ainda lista diversos benefícios que podem ser observados com a PBL: “autonomia, autogestão, trabalho em equipe, gestão de crises, pesquisa, que são habilidades essenciais para o profissional de TI no mercado de trabalho atual”, explica.
Já Jeneffer, que considerou a experiência como “bastante positiva”, reconhece que houve uma melhora significativa no desempenho dos estudantes. “Os alunos demonstraram grande engajamento e entusiasmo ao trabalhar em projetos reais, o que contribuiu para uma aprendizagem mais significativa e duradoura. No geral, a PBL se mostrou uma ferramenta eficaz para preparar os futuros profissionais de ADS para os desafios do mercado de trabalho”, diz.
Participação no Congresso
“Foi muito legal, senti como a validação da experiência por outros profissionais da educação”, diz Rafaella, sobre a sensação de ter o artigo aprovado. “Fazer parte da comunidade científica e ter nosso trabalho reconhecido por pares foi uma honra. A aprovação para o Congresso nos conectou com outros pesquisadores e abriu portas para futuras colaborações”, Jeneffer afirma.