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Estudante de ADS narra experiências do intercâmbio para a Espanha

O aluno da Unit-PE passou três semanas no país europeu

às 13h59
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“Foi uma das experiências mais incríveis da minha vida”. É assim que Everton Odilon, estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) – curso da Unit-PE ofertado em parceria com o Porto Digital e a Prefeitura do Recife – define seu intercâmbio na Espanha. O jovem, que está no 5º período, no Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão —, conseguiu a oportunidade de estudar por três semanas na Universidade de Salamanca através do Programa Top España 2024, do Banco Santander, em parceria com a Unit-PE. Por questões financeiras, não conseguiu realizar esse sonho antes, mas, agora, teve suas despesas custeadas pelo Programa.

As expectativas do jovem já eram altas, já que a Universidade de Salamanca é bastante renomada e é a mais antiga da Espanha, mas ele diz que o intercâmbio foi melhor do que imaginava. “Eu estava apenas apegado à ideia de ir e estudar por um período em uma universidade em outro país, mas o intercâmbio vai muito além disso. Inclusive, a minha professora de espanhol falou que o intercâmbio não se vive só na sala de aula, mas muito mais nas ruas, conhecendo a cultura, visitando praças, lugares históricos, mercados e conhecendo pessoas”, confessa.

Atividades

Por causa do tempo curto, o estudante teve que se dedicar bastante a suas aulas. “O foco foi apenas estudar para as disciplinas de Espanhol e História Contemporânea da Espanha, porque o certificado recebido no final do intercâmbio dependia do desempenho durante as aulas e realização das atividades”, conta. 

Mesmo com pouco tempo, ele não deixou de aproveitar o país no tempo livre. Seguindo o conselho de sua professora de espanhol, Everton explorou a cidade e ainda conheceu outros lugares. “Tentei aproveitar ao máximo a cidade, fazer os tours oferecidos pela própria universidade aos museus e catedrais, além de visitar lojas, restaurantes e pontos turísticos acompanhado dos colegas do intercâmbio. Nos finais de semana, visitei cidades como Madrid e Barcelona, que sempre tive muita vontade de conhecer e só agora tive a oportunidade”, narra.

Diferenças culturais

O choque cultural não foi um problema para Everton. Segundo ele, o contato com uma outra cultura foi mais fácil do que pensava. “Em Salamanca, os espanhóis amam os brasileiros, então mesmo em momentos de dificuldade de comunicação, eles ajudaram bastante. Eu imaginava que a língua poderia ser uma barreira em algum momento, mas percebi que houve muito acolhimento. Me sentia em casa. Não tive problemas em me adaptar”, afirma.

Ele relata ainda que muitos comportamentos dos espanhóis são parecidos com os dos brasileiros, mas aponta alguns traços da cultura local que lhe chamaram a atenção. Na alimentação, Everton percebeu que existem muitas diferenças, como um maior consumo de batatas e menos de feijão, além das refeições serem servidas um pouco mais tarde. “Mas o que mais me chamou a atenção é a cultura de dormir a “siesta”, que é o período da tarde, mais ou menos entre 14h e 17h30, que os espanhóis tiram para descansar. Era muito comum ver lojas fechando, e pessoas cochilando nas praças ou indo para a casa tirar um cochilo”, acrescenta.

Impactos positivos

“A universidade de Salamanca é uma referência no ensino da língua espanhola, e, além do conhecimento que tive durante o tempo que estudei lá, imagino que ter um certificado de bom desempenho durante o intercâmbio vai trazer bastante credibilidade pro meu currículo”, avalia o estudante. O jovem menciona também o crescimento pessoal, “por compartilhar ambientes e momentos com pessoas que nunca havia visto na vida e que se tornaram grandes amigos”. O plano de Everton agora é continuar os estudos, inclusive através de cursos online da própria Universidade de Salamanca.

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