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É possível fazer trabalho voluntário durante o intercâmbio?

Atividade pode ser um diferencial no currículo

às 15h45
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Prestar solidariedade àqueles que precisam é uma grande mostra de humanidade, devido aos sacrifícios que são feitos para ajudar ao próximo. Todo trabalho voluntário, além de ser benéfico para quem recebe a assistência, também enriquece quem ajuda, pois sempre se aprende algo e há uma evolução como ser humano.

Mesmo que essa atividade deva ser feita sem esperar nada em troca, ela pode ser bem vista em seleções de emprego, por exemplo. Quando acontece em outro país, as vantagens são ainda maiores, pois além dos benefícios dessa ação, existe a troca cultural do intercâmbio. Se o aluno optar por realizar esse tipo de trabalho na sua viagem, no chamado intercâmbio voluntário, é possível escolher alguma comunidade carente em outro país para ajudar, enquanto a própria população ensina ao aluno sobre a cultura local.

O primeiro passo para a realização de um trabalho voluntário no exterior é procurar uma agência confiável e segura, caso o aluno não conheça nenhum projeto social em outro país. Essas empresas especializadas em intercâmbios voluntários podem ajudar o estudante a se conectar com algum projeto específico. É preciso procurar saber se essa instituição de fato valoriza o impacto social dos trabalhos e se ela não está interessada apenas em vender pacotes de viagens. De acordo com Karina Paz, supervisora de Carreiras do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão — a prática é estimulada pela instituição, inclusive com a indicação de organizações. “Atualmente, os alunos atuam diretamente com ONGs para desenvolvimento de seus projetos e isso gera um estímulo para que eles conheçam essas iniciativas”, explica.

O intercambista precisa pensar qual tipo de projeto quer ajudar, fato que depende de uma série de fatores, como o próprio perfil do voluntário, e isso ainda deve ser conciliado com os estudos. Algumas pessoas podem querer ter um choque de realidade maior, enquanto outras podem optar por um lugar onde também possam relaxar um pouco. Alguns intercambistas podem ter habilidades específicas, como profissionais de saúde, para ajudar em projetos focados nessa área; outros podem ser bons com crianças e preferirem ajudar os pequenos mais necessitados. O domínio de um outro idioma também pode guiar a escolha, assim como o tempo de disponibilidade do projeto, que pode variar.

Dicas gerais

Karina também enfatiza que, para qualquer tipo de intercâmbio, é preciso providenciar passaporte e visto, a depender do destino, assim como vacinas, que podem ser exigidas em alguns países. 

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