A Iniciação Científica é uma modalidade por meio da qual os alunos são estimulados a participarem de projetos de pesquisa desenvolvidos em faculdades, sempre com a orientação de um professor. Essas pesquisas podem ser publicadas e apresentadas em eventos científicos, fato que colabora para a disseminação de novas teorias e pensamentos, além de possibilitar ao estudante a vivência na rotina de um cientista.
Mário Gouveia, coordenador da COPEX do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), – localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão – explica que antes de escolher o método utilizado, é preciso identificar o problema associado a um tema de pesquisa, e, em seguida, justificar a sua importância. A partir daí, pode-se pensar em como elaborar a pesquisa.
Para produção desta pesquisa existem métodos diversos, que ajudam o aluno na coleta e análise de dados e na obtenção de informações precisas. “Cada método leva em consideração vários fatores como o tipo de questão levantada, tempo, orçamento disponível, entre outros”, explica Mário.
Na pesquisa quantitativa se faz o uso de técnicas de porcentagem e média, pois sempre é realizado um estudo com uma amostragem que representa o todo. Para esse método, é recomendado perguntas fechadas, que exigem respostas diretas e podem ser apresentadas em tabelas e gráficos.
A pesquisa qualitativa, os dados são recolhidos de forma mais indutiva, por meio de perguntas mais subjetivas, com o objetivo de compreender os níveis de satisfação do entrevistado.
A pesquisa exploratória é utilizada por aquele aluno que pretende formular novas hipóteses e utiliza estudos de caso com assuntos pouco conhecidos, diferente da pesquisa explicativa, em que o projeto dá continuidade a outros tipos de pesquisas científicas com o objetivo de explicar as causas de problemas descobertos anteriormente e elaborando uma lei geral.
A pesquisa de campo é uma das mais utilizadas e é caracterizada pela análise de fenômenos em um determinado ambiente. Os pesquisadores vão para esse local e acompanham como a sociedade vive. Essa experiência prática é relatada no estudo, mas é preciso que haja fundamentação teórica para traçar soluções.