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Pão francês é mocinho ou vilão?

Nutricionista e professora da Unit-PE, Hortência Andrade, explica sobre o consumo do pão

às 14h35
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No dia 21 de março, comemora-se o Dia Mundial do Pão. No Brasil, o pão francês, conhecido por sua textura macia e sabor único, é um alimento bastante presente na mesa da população. Ele é fonte significativa de carboidratos, fornecendo energia essencial para o corpo. No entanto, sua reputação nutricional tem sido frequentemente questionada, levantando debates sobre se ele é um mocinho ou vilão na busca por uma alimentação saudável. 

A nutricionista e professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), Hortência Andrade, explica que o pão francês não é nem mocinho e nem vilão. “Ele é um alimento que contém uma composição de carboidrato e pode estar inserido no nosso dia a dia, caso seja do gosto da pessoa. O pão é um alimento como outro qualquer que deve estar inserido ali na nossa dieta, não tem nenhum problema”, afirma.

Para ela, é necessário estar atento(a) ao contexto e à forma como é consumido: “o grande problema não é o pão, é o que vem junto com o pão. Manteiga, margarina, por exemplo. Ele deve ser consumido com uma composição de uma fibra e uma proteína boa. Então, pode ser, inclusive, uma excelente estratégia e posso dar a ele uma característica muito mais generosa, nutricionalmente falando. Eu posso, por exemplo, fatiar um versão integral, inserir ovo, um mix de cebola e tomate e ele vai deixar de ser o famoso vilão aí”. 

Além disso, há opções mais recomendadas para os consumidores com o intuito de evitar os efeitos negativos dos ingredientes industrializados, refinados e aditivos. “O que eu recomendo é sempre optar por opções mais limpas. O que é isso? Tentar comprar um pão com uma quantidade de fibra, um pão integral, um pão com fermentação natural ou mesmo você fazer seu próprio pão em casa, isso é super comum. O intuito é tentar reduzir a quantidade de pães mega industrializados, tipo aqueles pães de caixa e pães bisnaga. Esses realmente não devem fazer parte do nosso dia a dia”, finaliza a profissional. 

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