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Profissões que não existem mais

Professora da Unit-PE dá dicas para se manter atualizado no mercado de trabalho

às 15h35
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Da mesma forma que todas as profissões surgem por alguma necessidade, elas também desaparecem quando não se precisa mais delas. Dentre essas ocupações que foram deixando de existir com o tempo, está a de telefonista. Até a década de 80, ligações eram encaminhadas para uma central e quem ligava tinha que informar os dados da pessoa com quem gostaria de falar, e os telefonistas completavam a chamada. No Brasil, essa operação era realizada pela Telebrás e suas subsidiárias regionais, como a Telpe em Pernambuco. Hoje em dia, ainda é possível encontrar esses profissionais transferindo ligações para ramais de empresas. Em chamadas corriqueiras, na função de “completar a ligação” a profissão foi substituída por centrais digitais.

Antes da implantação da energia elétrica, postes de iluminação pública eram acesos por profissionais chamados de acendedores de lampiões. As lamparinas funcionavam a gás ou a querosene e, por isso, precisavam ser acesas manualmente, assim como apagadas manualmente ao nascer do sol. Sendo mais comum em grandes centros urbanos, a profissão, aqui no Brasil, também era exercida por escravos, enquanto na Europa era um trabalho assalariado.

Quando ainda não havia tecnologias para o armazenamento de leite por um longo tempo, como hoje em dia, esse alimento era entregue nas casas das pessoas diariamente nas primeiras horas do dia. Os leiteiros, como eram conhecidos esses profissionais, distribuíam o leite recém-ordenhado nas cidades, de porta em porta, e os próprios moradores deixavam baldes ou garrafas de vidro ou metal em frente a suas casas para que elas fossem enchidas ainda no começo da manhã.

Andréa Biazatti, Consultora de RH do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) defende que estar atualizado no mercado de trabalho é um fator chave para destacar a carreira, principalmente em um mundo cada vez mais digital. Para se atualizar, Andréa pontua que é importante saber mais sobre a empresa onde trabalha, o mercado de trabalho, sobre a concorrência e acompanhar as tendências tecnológicas. “Uma outra dica é saber quais habilidades são valorizadas pelas empresas. Mesmo que você já tenha algumas, com certeza outras vão precisar surgir ou ser aperfeiçoadas”, complementa.

A consultora também acrescenta que, embora não seja possível afirmar com certeza sobre a extinção de alguma profissão, há tendências que podem modificar ou tornar obsoletas algumas delas, principalmente com os avanços tecnológicos e demandas do mercado de trabalho. Nesse sentido, ela pontua ocupações como a de anestesista, carteiro, bibliotecário e recrutador de RH, cujas funções podem vir a sofrer alterações devido à digitalização. “Não há uma extinção completa de uma profissão, mas que a demanda diminui, pois a profissão é substituída por tecnologia”, finaliza Andréa.

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