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O que acontece quando se toma melatonina demais?

A suplementação tem ganhado popularidade como uma alternativa para melhorar a qualidade do sono, mas o uso inadequado traz implicações

às 15h35
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Localizada no cérebro, a melatonina é um hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal e desempenha um papel fundamental na regulação do sono e do ritmo circadiano. A produção desse hormônio aumenta no escuro, sinalizando ao organismo que é hora de dormir. 

Nos últimos anos, a suplementação de melatonina tem ganhado popularidade como uma alternativa para melhorar a qualidade do sono, visando tratar distúrbios e proporcionando uma alternativa natural para regular o sono. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em 2021, o uso da substância melatonina para a formulação de suplementos alimentares no Brasil, destinados exclusivamente a pessoas com idade igual ou maior que 19 anos e para o consumo diário máximo de 0,21 mg, exceto gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante.

No entanto, seu consumo inadequado pode trazer implicações. Tomar melatonina em excesso pode levar a efeitos colaterais indesejados, como sonolência diurna, dores de cabeça, tonturas e até pesadelos. Além disso, a suplementação em doses muito elevadas pode afetar negativamente a produção natural de melatonina pelo corpo, criando uma dependência do suplemento.

A dosagem de melatonina varia dependendo das necessidades individuais. Mesmo com a venda liberada no país, especialistas alertam que deve ser utilizada somente com indicação e acompanhamento médico, principalmente as pessoas com enfermidades ou que usem medicamentos. 

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