Em 2020, dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) revelaram que apenas os anos iniciais do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano) alcançaram a meta de qualidade nacional estabelecida para 2019. E, com a chegada da pandemia no Brasil, o que já estava difícil, tornou-se ainda mais complexo, tendo em vista que os estudantes deixaram de frequentar presencialmente as escolas.
A educação no Brasil passou a ser mediada pela tecnologia, exigindo das escolas e da equipe pedagógica uma revisão e adequação urgente nos formatos que garantem a aprendizagem dos estudantes. Desde então, até mesmo com a volta para o ensino presencial, vários desafios na Educação, que sempre foram debatidos, ainda continuam em debate por pesquisadores e profissionais atuantes no setor:
– Acesso à escola e o processo de aprendizagem
– Formação de docentes e desvalorização da profissão
– Falta de investimentos generalizados e inovação
– Desinteresse por parte dos alunos
– Participação das famílias na vida escolar
– Violência nas escolas
Ao longo dos anos, esforços têm sido feitos para superar obstáculos históricos e estruturais, mas persistem essas questões que demandam atenção e ação contínua. Superá-las requer uma abordagem abrangente e colaborativa para trazer à tona o devido reconhecimento da importância da educação como instrumento de transformação social e econômica.