Ao falar de obesidade, é preciso entender que existem diversos fatores envolvidos que podem não só provocar, como também agravar a doença. Ou seja, não é somente uma alimentação ruim ou a falta de exercício que podem engordar. As substâncias químicas obesogênicas também são capazes desse feito, isso porque produzem aumento da massa gorda, seja pela exposição por ingestão, por contato ou por inalação de ar contaminado.
Esses produtos químicos estão envolvidos no nosso cotidiano e tem como compostos alguns metais pesados, como cádmio e arsênico. Eles podem ser encontrados em vários produtos, como detergentes, alimentos, recipientes de plástico, roupas e cosméticos. Até o momento, cerca de 50 produtos químicos foram classificados como obesogênicos ou potencialmente obesogênicos, conforme estudo da BBC News Brasil.
De acordo com um artigo publicado pela pesquisadora Raquel Soler Blasco, os efeitos dos obesogênicos variam dependendo de quando ocorre a exposição. Os períodos mais vulneráveis são quando o desenvolvimento é muito rápido: a fase fetal e a primeira infância. Podendo acontecer alterações fisiológicas que tornam a pessoa mais vulnerável a certas doenças ao longo da vida.
Por estarem e serem usados bastante em nossa rotina, os seus efeitos podem ser ainda mais difíceis de serem evitados. Mas ainda assim, é possível adotar hábitos saudáveis que previnem a obesidade e o excesso de peso:
– Tenha uma alimentação saudável;
– Pratique atividades físicas;
– Controle o consumo de sal e açúcar;
– Beba pelo menos dois litros de água diariamente;
– Durma bem;
– Faça exames preventivos de doenças cardiovasculares;
– Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
– Evite o tabagismo.