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Mais de 26% dos brasileiros são diagnosticados com ansiedade, aponta estudo

Em escala mundial, o Brasil é um dos países mais ansiosos

às 13h55
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A ansiedade é um problema que assola todo o mundo. Milhões de pessoas são afetadas física e mentalmente, bem como suas relações pessoais e profissionais. Entretanto, em alguns países, a prevalência desse transtorno é maior, como é o caso do Brasil. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o país lidera o ranking mundial de ansiedade e depressão. Pesquisa recente da Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) aponta que 26,8% dos brasileiros receberam diagnóstico médico de ansiedade. E um terço da população mais jovem, de 18 a 24 anos, apresentou os maiores índices de ansiedade, o que equivale a 31,6%. Neste estudo, foram ouvidas 9.000 pessoas, de todas as regiões do Brasil. A coleta de dados foi feita entre os dias 2 de janeiro e 18 de abril por telefone.

Para Dennys Lapenda, neuropsiquiatra da Fits Goiana, esse quadro é muito recorrente nos últimos anos e suas causas estão associadas à questões de natureza biopsicossocial, biológica, psíquica e também de experiências singulares e sociais de cada pessoa (problemas familiares, econômicos, etc). Com isso, podem surgir “alterações no sono, na alimentação e sintomas como falta de ar, desconforto abdominal, dor de cabeça, tremores, sudorese (suor excessivo) que acometem a qualidade de vida dessas pessoas”, avalia o especialista. 

Para reverter esse quadro, “é importante tentar manter uma rotina de sono, de atividades físicas (principalmente aeróbicas), de alimentação balanceada (rica em vegetais, frutas e com menos calorias), evitar o excesso de café, de bebidas alcoólicas e nicotina (cigarro). E, se possível, procurar orientação de profissionais de saúde mental (psiquiatras e psicólogos) para iniciar um acompanhamento terapêutico”, finaliza Dennys.

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