Televisão, computador, celular e tablet: os dispositivos eletrônicos estão cada vez mais presentes na vida de crianças e adolescentes. Esse excesso de telas na rotina causam diversos malefícios para a saúde, inclusive gera grande impacto no desenvolvimento infantil.
Um estudo de 2022 publicado no Journal of Integrative Neuroscience em 2022 revelou que o tempo excessivo de telas durante a fase de desenvolvimento do cérebro, ou seja, em crianças e adolescentes, pode afetar a atenção, concentração, aprendizagem, saúde física e a memória.
Outra pesquisa divulgada na mesma revista diz que as telas durante a fase de desenvolvimento levam à neurodegeneração acelerada na idade adulta tardia, o que aumenta o risco de leve comprometimento cognitivo, que pode causar a doença de Alzheimer precoce e demências semelhantes.
A possibilidade de ficar viciado também é preocupante, já que redes sociais e jogos liberam dopamina, neurotransmissor que causa bem estar. Com isso, outras atividades ficam comprometidas, como os estudos e exercícios físicos, levando a ansiedade, depressão e obesidade.
Os adultos também podem passar pelo vício nas telas, já que muitas atividades são feitas pelo celular ou computador. Mas existem formas de diminuir o tempo excessivo em todas as gerações – estabelecer limites de tempo para o uso dos aparelhos, apostar em outras atividades, tais quais caminhadas e brincadeiras ao ar livre, passeios e leitura, desativar notificações para não ter estresses e ainda procurar ajuda caso perceba que o caso está realmente grave, seja de familiares ou amigos ou até mesmo de profissionais, como o psicólogo.