Não planejar calorias, quantidade de refeições ao dia e montagens de pratos. Esses são os objetivos da alimentação intuitiva, técnica criada nos anos 90 que propõe uma nova maneira de se alimentar. Ela possui 10 conceitos principais que são praticados pelos adeptos. Confira como funciona:
A alimentação intuitiva foi criada pelas nutricionistas norte-americanas Evelyn Tribole e Elyse Resch, em 1990. A criação foi publicada no livro Comer Intuitivo e, desde então, elas já publicaram diversas obras sobre o assunto. A técnica consiste em comer conscientemente e sem culpa, sem restrições de dieta ou elementos.
O primeiro conceito diz que é para rejeitar a mentalidade da dieta. As nutricionistas dizem que promessas milagrosas e perda de peso rápido não fazem bem à saúde. O segundo foca em honrar a fome – necessário observar o corpo e se alimentar até ele ficar saciado. Já o terceiro conta a importância de se permitir e comer todos os alimentos, porque dividi-los em proibidos ou não gera um ciclo vicioso de culpa.
O quarto conceito diz que é importante seguir a própria consciência e não escutar os outros ou pensamentos intrusivos que mandam o que comer ou não. O quinto fala para não ultrapassar limites – não é preciso comer quando já está saciado. O sexto foca na auto descoberta, ou seja, descobrir os tipos de alimentos que gosta, assim como sabores, texturas e ambiente da alimentação.
O sétimo pede para separar sentimentos e alimentação, ou seja, não comer só porque está ansioso ou triste, mas sim, resolver a causa desses problemas. Aceitar o corpo é o oitavo conceito e foca na autoaceitação do biotipo e aparência. O nono diz que é necessário praticar exercícios físicos, já que eles fazem bem à saúde e proporcionam bem estar. E o décimo fala sobre respeitar a saúde em primeiro lugar, se alimentando de forma equilibrada.
A alimentação intuitiva não é uma fórmula para emagrecer, mas sim, conectar as pessoas aos seus sentimentos e desejos, e dessa forma, acontece a transformação nas escolhas alimentares, levando ao equilíbrio nas refeições, de acordo com as criadoras da técnica.