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Sono é aliado para o trabalho e estudo

Pesquisa realizada pela marca Persono, pela plataforma de análise humana da MindMiners e pela consultoria Unimark/Longo revela que o sono do brasileiro é ruim

às 13h17
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Pesadelos, ansiedade, descanso de pouca qualidade ou falta de sono. De acordo com pesquisa da Persono, que entrevistou 2000 pessoas, dos 62% de entrevistados que declaram dormir bem, quase 60% dizem que acordam cansados, o que significa que não foi atingido o sono ideal, cuja fadiga ao acordar não acontece. Outro dado preocupante é que quase 20% das pessoas dormem menos de seis horas por noite, o que é o mínimo aceitável para adultos. Além disso, 20% dos entrevistados afirmam que o tempo que eles passam entre deitar e de fato adormecer é de pelo menos 30 minutos. Isso é ruim, já que o cérebro pode associar a cama a um lugar de inquietação, espera e ansiedade

Especialistas explicam que a insônia nasce a partir de vários fatores causais, biológicos ou não. Existem algumas áreas cerebrais que têm alteração de alguns neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, que podem impactar no quadro de insônia. Também há o processo de quebra da luz no escuro, por exemplo, em uma luz artificial noturna, nosso organismo acaba não entendendo se é manhã ou noite, dificultando o sono.

Em relação aos tratamentos disponíveis, em 2019, foi liberado pelo Conselho Brasileiro de Insônia, o uso da melatonina para pacientes idosos e também temos o tratamento padrão ouro, que é a Terapia Cognitiva Comportamental para Insônia, a TCCI, que é feito a partir de técnicas, com 12 sessões, sem o uso de medicamentos, para melhorar o sono.

Pandemia – A pesquisa realizada pelas instituições também revelou que a qualidade do sono do brasileiro piorou durante a pandemia. Segundo os dados, 57% dos participantes disseram que estão dormindo menos ou pior desde março de 2020. As mulheres são as mais prejudicadas, já que os hormônios do ciclo menstrual e a ansiedade contribuíram para que a rotina do sono ficasse desregulada.

Falta de Informação – Apesar dos inúmeros malefícios de não dormir à noite – como problemas de memória e cansaço mental, problemas cardiovasculares, ganho de peso e dores crônicas -, o brasileiro ainda não se mostra interessado e/ou preparado para lidar com a rotina do sono. Segundo a pesquisa, apenas 13,55% já consultaram um médico para falar especificamente sobre esses problemas.

Cuidados e Prevenção – Existe um conjunto de práticas possíveis e necessárias para mudar a rotina do sono. Deitar e levantar sempre no mesmo horário todos os dias; evitar bebidas com cafeína, chás ou refrigerantes à base de cola antes de se deitar; só ir para cama com sono; criar uma rotina antes de adormecer; e evitar exercícios de grande impacto antes de dormir.

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