É comum, ao adentrar em supermercados ou farmácias, encontrar diversos tipos e marcas de enxaguantes bucais expostos nas prateleiras. Eles podem ser definidos como soluções com substâncias químicas em sua composição, utilizados para a higiene bucal. Os enxaguantes bucais fazem parte da rotina de muitas pessoas, entretanto, o assunto ainda é rodeado por dúvidas.
Uma das perguntas mais frequentes é sobre sua utilização frequente, ele pode entrar em ação sempre que escovamos os dentes? Leila Santana, dentista e professora da Unit-PE, explica que isso é um mito. Na verdade, os enxaguantes só devem ser utilizados com a prescrição do cirurgião dentista, em casos de pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos, odontológicos e para aqueles que possuem limitação de escovação.
Outro ponto importante é sobre os males causados ao esmalte bucal. É verdade, o uso indiscriminado do enxaguante prejudica o esmalte dental e, de acordo com Leila, “todo o tecido mucoso da cavidade bucal, por apresentar uma série de efeitos colaterais”. Além disso, a professora explica que ele faz mal à saúde, pois pode causar sequelas.
Muitas pessoas que o utilizam, acreditam que ele auxilia na limpeza da língua, entretanto, isso é mais um mito. “Ele não auxilia na limpeza, pelo contrário, até piora. O enxaguante causa o escurecimento da língua e alterações na sensibilidade das papilas gustativas. O que ajuda na limpeza da língua é a escovação”, defende a especialista.