Os avanços tecnológicos possibilitaram o desenvolvimento de equipamentos de maior eficácia e exatidão para diversas áreas, incluindo o trânsito. De acordo com o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST), o número de mortes no trânsito, no Brasil, diminuiu cerca de 30%, entre 2011 e 2020, após a implementação de novas tecnologias.
O trabalho dos agentes de trânsito também tende a ser beneficiado por causa da tecnologia, afinal, os aparelhos acabam tornando o trabalho mais ágil, simples e eficiente. Alguns exemplos são os dispositivos móveis, como smartphones e tablets, que têm capacidade de verificar informações em tempo real, tanto dos veículos quanto dos condutores. Já os equipamentos de comunicação, como os rádios, são responsáveis por permitir que os agentes trabalhem em equipe e possam coordenar suas atividades. Além disso, existem os GIS (Sistemas de informações geográficas), que facilitam a visualização dos agentes acerca da infraestrutura de transporte, por exemplo, a sinalização. Junto a este, os sistemas de gestão de tráfego possibilitam a monitoração do fluxo de veículos em tempo real. E, ainda, os sistemas de emissão de multas, que permitem o registro de infrações de forma mais rápida e eliminando a necessidade de preencher formulários de papel.
De acordo com especialistas, os aparelhos implantados nas rodovias exercem papel fundamental no dia a dia. Como os radares de velocidade, sistemas de reconhecimento de placas, câmeras de vigilância e semáforos inteligentes – controlados por um sistema de computador centralizado que ajusta a programação do semáforo com base no volume de tráfego em tempo real.