A infância é um momento fundamental da vida do ser humano. Neste período, normalmente, aprendemos a ler, escrever e realizar outras atividades, além de novos hábitos, que levaremos pelo resto da vida. Em setembro de 2022, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o Brasil atingiu a marca de 79,3% de famílias endividadas, além de 30% com contas em atraso. Estes números refletem a importância da educação financeira, então, por que não ensinar ainda na infância?
Especialistas defendem que as crianças devem participar das finanças familiares na medida de sua compreensão, desde a mais tenra idade. Fazer com que elas tenham noções de finanças e investimentos, além da criação de uma boa relação com o dinheiro, fará com que se tornem um adulto que se planeja, tenha finanças organizadas, trace metas e possua uma boa qualidade de vida.
É possível introduzir responsabilidades de acordo com a idade da criança, por exemplo, com 7 anos ela recebe um determinado valor durante um passeio para que tenha a liberdade de comprar algo que não ultrapasse o que tem em mãos. Assim como, ao passar do tempo, com 10 anos ela pode receber uma mesada para comprar coisas que deseja ou juntar, com 12 anos receber um cartão pré-pago pelos pais para comprar lanches na cantina da escola ou utilizar em passeios, sempre com acompanhamentos semanais.