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A doença do rato: saiba o que fazer em casos de leptospirose

A bactéria se espalha na corrente sanguínea e pode levar à morte

às 12h40
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Durante o período de chuvas, é comum que os alertas e casos de leptospirose aumentem, afinal, com os alagamentos, as pessoas ficam mais suscetíveis à doença por conta da água contaminada. Popularmente conhecida como doença do rato, a leptospirose é uma infecção causada por uma bactéria encontrada na urina do animal, entretanto, apesar de ser mais frequente, não está restrita apenas aos roedores, podendo também ser transmitida por cães, bois ou porcos.

A bactéria fica nos rins dos animais por tempo indeterminado e, após ser liberada na urina, pode sobreviver por até 6 meses nos locais úmidos. Os seres humanos são infectados através do contato direto com a urina dos animais ou pela exposição à água contaminada pela urina, que entra no corpo através das mucosas ou pequenas lesões na pele, se espalhando pela corrente sanguínea. Existe um período de incubação que varia entre 1 e 30 dias, mas os sintomas começam a aparecer, normalmente, entre 7 e 14 dias após a exposição à bactéria.

Os sintomas podem variar entre mal-estar, febre alta, dores musculares (principalmente na panturrilha), olhos vermelhos, dores de cabeça e no tórax, calafrios, diarréia e manchas vermelhas no corpo. Quando eles aparecem, podem ser confundidos com outras doenças, porém, é importante realizar exames de sangue para confirmar a presença da bactéria, principalmente se o paciente esteve exposto a locais contaminados. Além disso, a automedicação não é indicada, pois alguns medicamentos apresentam ácido acetilsalicílico na composição e podem causar sangramentos. Os casos mais leves podem ser tratados em ambulatórios ou em casa, com orientações médicas.

Já nos casos mais graves, o paciente pode apresentar hemorragias, insuficiência renal e respiratória, icterícia e meningite, sendo necessária a internação com urgência.

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